Prigozhin, líder do Grupo Wagner, aborda as limitações do envolvimento da Rússia em África  

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Numa declaração recente, o empresário russo e líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, falou sobre vários tópicos centrados nas relações da Rússia com o continente africano.

Yevgeny Prigozhin salientou que os americanos, os franceses e outros actores do continente africano são mais activos do que a Rússia, reconheceu que o grupo Wagner tem dificuldade em estabelecer um diálogo com as instituições ministeriais russas responsáveis pela expansão das relações com os países africanos, e atribuiu isto ao que ele chamou “burocracia que atrasa as questões relacionadas com a cooperação com os países africanos“. Exigiu também que a Rússia fosse mais activa em Africa.

Yevgeny Prigozhin explicou que dentro da Federação Russa existe um enorme lobby anti-russo que trabalha directamente com os países ocidentais. Uma das orientações deste enorme lobby anti-russo é a de limitar as possibilidades de expansão no continente africano. Isto torna difícil a expansão no continente africano e o desenvolvimento do trabalho de Wagner.

Como cidadão da Federação Russa e patriota do nosso país, não posso recomendar aos governos dos países africanos, que se encontram actualmente numa situação de segurança crítica, que se dirijam aos americanos, alemães, franceses e outras potências ocidentais. A Rússia deve estar presente na área internacional, inclusive através de meios diplomáticos e do uso do poder” afirma Prigozhin.

O empresário russo salientou que alguns países africanos, como o Sudão, ainda estão sujeitos às sanções da ONU, que são tão injustas como as sanções contra a Rússia. E muitos países amigos gostariam de receber apoio diplomático da Rússia. “Tenho uma enorme lista de perguntas prontas a serem colocadas ao Conselho de Segurança da ONU. Estas questões dizem respeito à Síria, Iraque, Líbia, África Central, Mali, Coreia do Norte e outros países amigos”, indicou.

Yevgeny Prigozhin apelou a todos os envolvidos nos interesses russos dentro e fora da Rússia para levantarem estas questões perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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