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Construção da barragem de Mphanda Nkuwa vai custar 4,5 Bilhões de dólares

O projecto de construção da barragem de Mpanda Nkuwa, a ser materializado no rio Zambeze, no distrito de Marara, província de Tete, é um projecto ambicioso que combina interesse mútuo entre países da região, parceiros de cooperação e um orçamento bilionário para a sua execução. Fala-se de 4,5 mil milhões de dólares americanos necessários para a sua execução e espera-se que comece a produzir energia eléctrica a partir de 2030.  

De acordo com o director técnico do Gabinete de Implementação do Projecto Mphanda Nkuwa, Sérgio Elísio, existem dois pontos “bastante críticos” que foram levados em consideração durante os estudos do projecto: primeiro a situação do parceiro estratégico (a anunciar nos próximos tempos), outro é a actualização dos estudos técnicos, económicos e ambientais, que terão financiamento de fundos do Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), entre outros.

Sérgio Elísio deixou claro que o projecto está sendo implementado estrita observância dos padrões e ferramentas globais de sustentabilidade social, ambiental e governança internacionalmente recomendados com vista a mitigar os impactos negativos do aquecimento global, mudanças climáticas e maximização dos aspectos positivos, avaliação e certificação dos projectos que privilegiam a criação de oportunidades para as comunidades locais.

Existe um estudo de mercado que está a avaliar as condições do mercado de energia e espera-se que seja concluído no último trimestre do corrente ano. O mesmo irá determinar o perfil da energia de Mphanda Nkuwa e a quantidade de energia para satisfazer a procura doméstica e regional.

Reunido hoje, em Maputo, o gabinete de implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa apresentou os primeiros relatórios referentes aos estudos de mercado e da infra-estrutura da linha de transporte de energias referentes a barragem.

A reunião iniciou hoje, e vai durar até o dia de amanhã, e conta com a presença de quadros seniores do Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME); da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB); da Electricidade de Moçambique (EDM), Autoridade Reguladora de Energia (ARENE); do Fundo Nacional de Energia (FUNAE), e de algumas instituições do Zimbábwe, África do Sul e doutros parceiros.

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