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Médicos preocupados com a paralisação das negociações com o Governo

O Executivo, através do Ministério da Saúde (MISAU), prontificou-se a resolver cinco das 15 inquietações apresentadas pelos médicos. Depois do anúncio do ministro da Saúde, Armindo Tiago, as duas partes nunca mais voltaram para mesa das negociações o que, segundo Napoleão Viola, porta – voz da Associação Medica de Moçambique, preocupa os profissionais da saúde.

“O silêncio do Governo preocupa-nos, mas era previsível. No ano passado tivemos cerca de sete dias em que o Governo continuava no silêncio e só depois disto é que voltámos à mesa de negociação. Não é um silêncio imprevisível”, disse Viola para posteriormente referir que até ao momento não houve comunicação formal para as duas partes retomarem as negociações.

“O Ministério da Saúde não convocou, como tem sido hábito, a AMM para se sentar à mesa de negociações. As negociações neste momento não estão a acontecer”.

Prosseguindo, o porta – voz da Associação Médica de Moçambique reiterou que os profissionais da saúde vão cumprir com a greve de 21 dias, tendo adiantado que em caso de entendimento com o Governo a greve poderá ser suspensa.

“Nós continuaremos firmes e temos um período de greve que são 21 dias e vamos cumprir. E se acontecer alguma coisa antes dos 21 dias, nós, como direção da AMM, temos os mandatos para suspender ou para parar com a greve. Havendo qualquer alteração do cenário, sob o ponto de vista negocial no acordo, iremos levar aos nossos membros em reunião nacional e os membros irão dizer qual é o seu veredicto final”, adiantou.

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