O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, exigiu nesta quarta-feira, 18 de Outubro, a recontagem de votos ou a anulação do processo eleitoral em algumas autarquias. Simango responsabiliza, por outro lado, que os órgãos da administração eleitoral, ou seja, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) são os responsáveis das irregularidades que aconteceram no dia votação, tendo, por isso, exigido a reposição da justiça eleitoral.
Tal com o líder da Renamo, Lutero Simango refere que o processo eleitoral que culminou com a vitória da Frelimo em 64 das 65 autarquias foi manipulado, referindo ainda a CNE mostrou-se incapaz de gerir o processo eleitoral.
“A Comissão Nacional de Eleições não tem capacidade para gerir o processo eleitoral. Precisamos de uma CNE que faça gestão e administração. Tem de se rever o pacote eleitoral, porque o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) não se está a submeter à CNE”, declarou Simango.
Para além de exigir celeridade no tratamento das reclamações já apresentadas pelos partidos políticos e organizações da sociedade civil para dar credibilidade ao processo e garantir justiça eleitoral, o líder da terceira maior força política do país vinca que os órgãos da administração eleitoral deve repetir a votação onde não há clareza dos resultados e recontagem com recurso a editais originais onde não há certeza.
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