O Bispo Emérito da Diocese dos Libombo, Dom Dinis Sengulane, aponta o dedo as indústrias de produção de armamentos pela situação de insegurança que se vive na província de Cabo Delgado e pelas guerras no resto do mundo. Por outro lado, Dom Sengulane afirma que a situação de terrorismo tira sono a todos moçambicanos.
De acordo com Dom Dinis Sengulane, que falava na aula inaugural da UniLicungo em Quelimane, os fabricantes de armas não reflectem sobre o retrocesso das áreas afectadas pelas guerras.
Apoiando-se no ambiente de conflitos, guerras e discursos de pratica de ódio que caracterizam o mundo actual, o Bispo Emérito da Diocese dos Libombo defende que apenas o dialogo pode travar a violência.
“Diálogo permanente, com toda a transparência, é uma forte protecção contra a violência. Onde há desníveis sociais, o diálogo permite que se conheçam e se resolvam as causas dos tais desníveis, enquanto onde não há diálogo se cria espaço para especulações. Onde está a questão de uma paz duradoura?”, questionou.
Desde Outubro de 2017 que a província de Cabo Delgado vive sob ameaça do terrorista. No entender de Dom Dinis Sengulane, a insurgência tira sono a todos os moçambicanos, referindo ainda que que é uma guerra que só agrada ao diabo.
“Moçambicanamente falando, a guerra que tem Cabo Delgado como epicentro e cujo impacto afecta outras províncias tira sono mesmo àqueles que parecem insensíveis. É uma guerra totalmente desnecessária. Só agrada ao diabo”, declarou.
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