A Procuradoria – Geral da República (PGR) já dispõe de fundos para combater a criminalidade financeira no país. Trata-se de 829.500 libras que Carlos Fragoso terá depositado ilicitamente no Reino Unido.
Moçambique encontra-se num processo de intensificação de esforços para combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, e, para tal, tem implementado uma programação de formação intensiva.
No entanto, para além da capacitação dos agentes da lei e ordem, o combate contra a este tipo de crimes exige uma engenharia financeira. Recentemente, a Procuradoria – Geral da República ganhou uma lufada de ar fresco para combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Trata-se de 829.500 libras que Carlos Fragoso terá depositado ilicitamente no Reino Unido.
De acordo com a instituição chefiada por Beatriz Buchili, o grosso do valor apreendido no Reino Unido “será utilizado para apoiar o desenvolvimento e a expansão das principais agências responsáveis pela aplicação da lei na República de Moçambique, nomeadamente o Gabinete Central de Recuperação de Activos, o Gabinete Central de Combate à Corrupção e o Gabinete de Gestão de Activos da República de Moçambique”
Por outro lado, a Procuradoria – Geral da República referiu que os fundos serão igualmente usados pelas instituições de investigação e acção penal para apoiar a realização de uma acção de formação de cinco dias para sessenta formandos provenientes das onze províncias de Moçambique sobre cooperação internacional e judiciária em matéria pena.
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