MEPT exige medidas urgentes para resgatar o sector da educação

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Em Moçambique, o sector da educação está à beira do colapso. Os professores prometem paralisar as actividades devido a demora no pagamento das horas extras e os livros de distribuição gratuita ainda não chegaram as escolas. Olhando para o actuais problemas, o Movimento Educação Para Todos (MEPT) exige mudanças urgentes para resgatar o sector.

De acordo com o Movimento Educação Para Todos, para além dos recorrentes atrasos no pagamento da horas extras e falta de matérias didáticos, o Sistema Nacional de Educação foi, nos últimos anos, assolado pelo terrorismo e desastres naturais.

Numa altura em que a qualidade do ensino nas escolas públicas divide opiniões, durante o lançamento da semana global pela Educação para Todos, aquela organização da sociedade civil defende que deve haver reflexões sobre os aspectos que tornam o sector cada vez mais vulnerável e buscar soluções.

“O nosso país é afectado pelo terrorismo e outras emergências, tal é o caso dos desastres naturais, nomeadamente os ciclones e cheias que tem impactado negativamente no alcance dos indicadores de educação. Associam-se a estes factores a redução da capacidade de contratação de professores para o ensino básico e a demora na distribuição do livro escolar, sendo que neste caso, em pleno segundo trimestre temos muitas escolas sem acesso ao livro escolar”, explicou Sarmento José, representante do MEPT.

Na qualidade do representante do Governo naquele evento, Manuel Banzo, vice – ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, referiu que a redução dos recursos financeiros condiciona a construção de novas salas de aulas e contratação de mais professores.

“A actual tendência de redução de recursos financeiros tem interferido no alcance pleno de algumas metas. Anualmente, entram no sistema mais de 1.6 milhão de crianças da primeira classe, exigindo a construção de mais escolas e salas de aula e contratação de mais professores para responder aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável”, declarou Banzo.

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