SNJ e CSCS repudiam agressões a jornalistas

DESTAQUE SOCIEDADE

Os jornalistas destacados para cobrir a manifestação (pacífica) dos antigos oficiais das Forças de Defesa e Segurança (FDS) foram violentamente escorraçados pela Polícia da Republica de Moçambique. Por outro lado, os agentes da lei e ordem confiscaram câmara de filmar e telemóveis. O excesso da corporação liderada por Bernardino Rafael foi repudiado pelo Conselho Superior da Comunicação Social, o MISA e o Sindicato Nacional de Jornalistas.

Os jornalistas foram agredidos por agentes que estavam à paisana e, por isso, Conselho Superior da Comunicação Social refere que os escribas foram agredidos por desconhecidos, tendo mostrado a sua preocupação com o fenômeno que desrespeita a liberdade de imprensa.

“Agressões a jornalistas e retenção ou destruição do seu equipamento de trabalho são ilegais e constituem comportamentos autoritários de pessoas, grupos de pessoas ou agentes do Estado que pugnam pelo desrespeito pela liberdade de imprensa e direito de informação, actos que atentam contra o Estado de Direito e as liberdades fundamentais consagradas na Constituição da República de Moçambique.

Por sua vez, o Secretariado-Executivo do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) repudia a agressão a jornalistas e refere que está a fazer diligencias junto das entidades competentes para obter os esclarecimentos possíveis.

“O SNJ lamenta e repudia este acto de violência contra jornalistas e a recolha ilegal do seu material de trabalho, estando a fazer diligências no sentido de, junto das entidades competentes, obter os esclarecimentos possíveis. De igual forma, o SNJ manifesta a sua solidariedade para com os jornalistas agredidos e a direcção editorial da STV, em geral”, lê-se no comunicado da SNJ.

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