Moçambique regista redução em 70% casos de caça furtiva

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A caça furtiva é considerada a terceira actividade ilícita mais lucrativa do mundo, depois da venda ilegal de drogas e armamento. Em Moçambique, apesar dos reforços das medidas de segurança nos parques, este fenômeno continua a tirar sono as autoridades. Entretanto, mesmo diante das preocupações, a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, revelou, nesta quinta-feira, 20 de Junho, que a caça furtiva reduziu 70% no país.

A titular do pelouro da Terra e Ambiente reconheceu que para a redução dos casos de caça furtiva foi imprescindível o contributo dos magistrados e agentes na lei e ordem, visto que a instituição por si liderada não seria capaz de conter os crimes contra vida selvagem.

“Podemos dizer que reduzimos em cerca de 70% a problemática da caça furtiva. Acompanhamos a apreensão dos produtos de fauna e não só aquilo que é a condenação em penas de prisão que tivemos a oportunidade de acompanhar a última que foi de 30 anos de prisão maior”, declarou Maibaze.

Em Abril do ano em curso, Moçambique organizou, nos Estados Unidos da América, concretamente em Washington, a Conferência Internacional para a Sustentabilidade da Floresta do Miombo, tendo a margem do evento o Governo pedido 500 milhões para a concretização da acções alistadas na Declaração de Maputo.

Questionada sobre o estágio da colecta de fundos, a ministra da Terra e Ambiente declarou que de até aqui o Executivo apenas conseguiu apenas 150 milhões de dólares, referindo que está em preparação uma nova reunião para mobilizar os parceiros.

“Conseguimos até esta altura 150 milhões de dólares. A nossa meta são cerca de 500 milhões de meticais. Usamos a oportunidade na reunião de Washington para divulgar esta iniciativa e mobilizar recursos. Temos em vista preparação de outra reunião em Nova Iorque, onde os parceiros terão oportunidade de nos comunicar sobre o valor mobilizado para apoiar esta iniciativa. Por conta disso. O Governo tem mobilizado outros parceiros a nível nacional”

Refira-se que, de acordo com o director Nacional de Florestas, Claudio Afonso, Moçambique perde anualmente 267 mil hectares de florestas.

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