Filipe Nyusi rendido ao crescimento da Zâmbia

POLÍTICA

O Presidente da República, Filipe Nyusi, iniciou, esta segunda-feira, uma visita de trabalho à Tanzânia, apenas dois dias depois de ter regressado da Zâmbia, outro país da região no qual o estadista moçambicano saiu impressionado pelos caminhos de desenvolvimento e industrialização que aquele vizinho está a registar mesmo não tendo acesso ao mar e dependendo grandemente dos portos nacionais e corredores logísticos moçambicanos.

Em conferência de imprensa logo após aterrar do seu jato privado na base aérea do Aeroporto Internacional de Mavalane, Filipe Nyusi destacou os ganhos da sua visita de trabalho à Zâmbia, ressaltando o que viu e o impressionou naquele país vizinho. E deixa uma certeza. Algumas coisas são para copiar e implementar no nosso país.

Um dos aspectos que mais impressionou ao Presidente da República, na sua deslocação a aquele país vizinho, foi a  gigante fábrica produtora de sementes e fertilizantes, com uma produção anual de trezentas e trinta mil toneladas, que exporta para diferentes países africanos, com destaque para Tanzânia, Zimbabwe e Malawi.

No seu balanço, vincou o desejo de replicar a experiência da Zâmbia no nosso país, para produção de sementes agrícolas e fertilizantes em solo pátrio, não numa base competitiva, mas numa cooperação inteligente.

Durante a sua locução, reconheceu o papel preponderante da Zâmbia e, igualmente, da SAMIM e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no geral, no combate ao terrorismo no norte do país, Cabo Delgado.

“Nós manifestamos a nossa gratidão, ao mesmo tempo lutamos em torno do terrorismo e a Zâmbia também contribui financeiramente. A missão de SAMIM pode ser vista como uma missão onde foi empenhada a força de países como a África do Sul, Botswana, Lesotho e também Tanzânia, mas todos os países da SADC comparticiparam com valores, porque para manter a força aqui era preciso comer, vestir, munições, combustível, e a Zâmbia nunca esteve em falta nesse aspecto”, disse Nyusi.

No tocante aos meios de transportes e comunicações, o estadista moçambicano garantiu que num futuro breve, em cooperações com a Zâmbia, poder-se-á construir portos secos com vista a facilitar as descargas e escoamento de produtos.

“No âmbito dos transportes e comunicações, celebramos um facto em termos de ligação. Continuaremos a modernizar as infra-estruturas ferro-portuárias, incluindo a finalização da construção de portos secos, onde eles podem estacionar a carga geral, dos contentores e outros tipos de equipamentos”, referiu.

No que respeita aos recursos minerais e diversos, Filipe Nyusi conta que os zambianos manifestaram interesse em ter acesso a energia eléctrica moçambicana.

“No sector da energia, sobretudo na electricidade, decidimos implementar o valor da energia eléctrica, mobilizando a construção da ligação eléctrica. Nós sentimos que os Zambianos querem mais energia porque de tudo que levávamos na manga, quando a palavra energia saia mais aplaudiam”, sublinhou.

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