Onda de raptos precipitou saída de mais de uma centena de empresários do país

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A Confederação das Associações Econômicas de Moçambique, através do Pelouro de Segurança, revelou que desde a eclosão da onda de raptos mais de 100 empresários abandonaram o país.

De 2012 a esta parte, o crime organizado com destaque para os raptos tem estado a exibir a sua musculatura perante o olhar impávido das autoridades da lei e ordem. Este fenômeno preocupar sobremaneira o sector empresarial.

De acordo com o presidente do pelouro de Segurança na Confederação da Associações Econômicas de Moçambique, Pedro Baltazar, o número de vítimas gira em torno de 150 empresários, sendo que o crime organizado tem um impacto financeiro calculado em biliões de dólares.

“O fenómeno dos raptos está a trazer atrás de si um rasto de criação de exército de desempregados, a cada rapto, cada vez que sai um empresário de Moçambique deixa trabalhadores sem emprego, o mercado de emprego tem sido afectado”, declarou Pedro Baltazar.

Por outro lado, Baltazar destacou a auscultação permanente visando buscar mecanismos eficazes para acabar com o clima de insegurança no seio do empresariado nacional, tendo destacado das propostas que já foram enviadas ao Executivo a proposta sobre regulamentação da lei específica contra os raptos, mais investimentos direccionados às Forças de Defesa e Segurança, operacionalização da brigada anti-rapto, activação das câmaras de vigilância instaladas nas cidades de Maputo e Matola, entre outras.

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