A Comunidade Mahometana de Moçambique, através do seu presidente Salim Omar, exigiu ao Executivo acções mais energéticas para acabar com os raptos nos principais centros urbanos, sobretudo, na Cidade de Maputo.
De acordo com Salim Omar, o clima de instabilidade e medo que se vive no país fez com que pelo menos 100 famílias (do ramo empresarial) abandonassem o país.
Com vista a acabar com o fenômeno que, para além das famílias, já precipitou a saída de pelos menos 150 empresários de origem asiática do país, o presidente da Comunidade Maometana de Moçambique exige ao Executivo acções energéticas.
Aliás, Salim Omar questionou as autoridades governamentais sobre a operacionalização da prometida Brigada Anti – Raptos, uma vez que a mesma tarda em sair da teoria para a prática.
“Há 12 anos que se fala de uma Brigada Anti-rapto, mas nem sequer conhecemos os membros dessa brigada”, declarou.
Ainda na sua intervenção, presidente da Comunidade Maometana de Moçambique referiu que os raptos condicionam o desenvolvimento do país, visto que retraem investimentos.
Refira-se que volvidos alguns dias depois do Chefe de Estado lançar o repto o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), sem revelar nomes e muito menos rostos, assegurou, através do Relatório de Análise Estratégica, saber quem são os indivíduos suspeitos de mandar raptar ou sequestrar empresários em Moçambique, sendo que no documento que traz informações e relatórios referentes ao período entre 2014 e 2024, o GIFIM aponta que os supostos mandantes dos crimes de raptos no país são, maioritariamente, indivíduos nacionais ou com a nacionalidade adquirida, oriundos de países ou jurisdições da Ásia, com antecedentes criminais.
Para o GIFIM, os supostos mandantes dos crimes de raptos no país são, maioritariamente, indivíduos nacionais ou com a nacionalidade adquirida, oriundos de países ou jurisdições da Ásia, com antecedentes criminais.
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