O país acordou ontem, 18 de Setembro, com a triste notícia do desaparecimento físico do músico e compositor Dilon Djindji. Figuras públicas e a classe artista lamentam com muito pesar o incidente.
Filipe Nyusi, Presidente da República em seu nome pessoal e dos moçambicanos, reconheceu o contributo do saudoso para as artes nacionais, sobretudo para música marrabenta.
“Tomei conhecimento do desaparecimento físico, do mais velho Dilon Ndjindji, depois de prolongada doença. Considerado pai da Marrabenta, Dilon fez muito por este país e nós continuaremos a honrar o seu legado. Neste momento de consternação quero, em nome do Governo, de todos os moçambicanos e em meu próprio, manifestar a nossa solidariedade à família enlutada”, reagiu.
Por sua vez, o ex-Presidente da República, Armando Guebuza, reconheceu o quão o Rei da Marrabenta, tocou corações dos moçambicanos com suas músicas: “Deste-nos muitas alegrias, Dilon. É assim que te queremos recordar, eternamente. Descansa em paz, meu bom amigo”, escreveu na sua rede social de Facebook.
Para Stewart Sukuma, por sinal seu homólogo diz que o rei da Marrabenta “viveu para contar a sua própria história. Dilon mais do que um músico foi um resiliente. Deu corpo a música sem que nos apercebêssemos e sobreviveu a todas a mudanças que nos foram impostas” referiu.
Já o candidato presidencial do partido Frelimo às eleições gerais de 09 de Outubro próximo, Daniel Chapo, endereçou uma mensagem de condolências à família e aos artistas moçambicanos.
“Quero aproveitar esta ocasião para endereçar os nossos sentimentos aos fazedores da cultura e das artes em Moçambique porque faleceu, hoje, em Marracuene, Dilon Djindji, o rei da Marrabenta. Então, a partir daqui de Nacala-a-Velha endereçamos os nossos sentimentos de pesar à família, à população de Marracuene, onde ele vivia e a todos os músicos e fazedores das artes e cultura de Moçambique”, afirmou. (Elisio Nuvunga)
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