As manifestações pós-eleitorais, afectaram as metas de produção da Autoridade Tributária de Moçambique (AT). Segundo a entidade estava prevista para o ano passado a cobrança de cerca de 237.5 mil milhões de meticais mas, conseguiu cobrar apenas 42%.
A informação foi avançada, hoje, 05 de Fevereiro, em Maputo, pela Delegada da Autoridade Tributária, na cidade capital do país, Lavínia Macule.
“Em relação ao ano passado (2024) com os eventos ocorridos no segundo semestre nós a delegação da cidade de Maputo não conseguimos chegar a 100% naquilo que era a programação tínhamos que cobrar 237.5 mil milhões de meticais mas conseguimos fazer 42% dessa meta”, disse Macule.
A delegada assegurou que apesar de não se ter alcançado as metas em 100%, a situação não é alarmante considerando o cenário que marcou o país nos últimos 03 meses do ano passado: “Acho que não é muito mau porque tivemos muitas dificuldades no mês de Dezembro e Novembro por causa dos eventos que ocorreram ”, referiu acrescentando que a delegação poderá fazer acima de 100%.
Ainda nesta Quarta-feira, A Autoridade Tributária (AT), realizou hoje (05), a nível nacional, o lançamento da Campanha Nacional de Cidadania Fiscal, uma acção que tem entre os objectivos consciencializar os cidadãos sobre a importância de exigir facturas e ou talões de venda nas transacções comerciais.
De acordo com Lavínia Macuvele, a campanha visa por outro garantir as receitas para cofres do estado para e subjacente o investimento público como “hospitais, escolas, estradas” e diversos.
“Nós a Autoridade Tributária somos Cobradores de receita para os cofres do estado para garantir o financiamento da despesa pública. Cada cidadão tem a sua responsabilidade tanto como consumidor final, como prestadores de serviços, como comerciante ou qualquer actividade que gera uma renda ”, disse Lavínia Macule, Delegada da Autoridade Tributária na cidade de Maputo.