SERNIC refuta acusações de raptos e assassinatos de cidadãos durante a onda de manifestações

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Durante a onda manifestações em protesto contra os resultados eleitorais, os agentes dos Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) foram acusados de raptar e matar manifestantes nos diversos bairros. No entanto, o SERNIC refuta todas acusações, desafiando os que acusam a instituição a apresentarem provas.

Vários jovens foram raptados e, posteriormente, encontrados mortos durante a onda de manifestações. Vários cidadãos denunciaram que os sequestros e assassinatos eram perpetrados pelos agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal.

No entanto, na sua versão dos factos, o SERNIC distanciou das mortes que ocorreram em todas cidades onde decorrem manifestações pela reposição da verdade eleitoral.

“Sempre que nos acontecem esses casos, vamos ao nosso sistema de controlo pessoal e investigamos quem é esse agente, para podermos tomar medidas. Mas em todos os sítios onde fazemos isso, não constatámos nenhum agente nosso”, afirmou Boaventura Bila em representação do Serviço Nacional de Investigação Criminal citado pela DW.

D acordo com Bila, durante a onda de manifestações, há indivíduos sem ligação com o SERNIC que andavam armados e se infiltravam entre os manifestantes, protagonizando actos criminosos.

Ainda na tentativa de ilibar os agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal, Boaventura Bila desafiou aos que acusam a instituição de violar os direitos humanos a apresentarem provas.

“Na sua atuação, o SERNIC pauta pelo rigor, isenção e respeito pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos. Age dentro dos ditames constitucionais. Agora, se alguém extrapolou isso, deve ser punido. Nós fazemos um esforço para punir esse indivíduo”.

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