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Entre 02 e 15 de Junho em curso, as Forças de Defesa e Segurança mataram pelo menos 12 terroristas na província do Niassa. Por sua vez, no período em alusão, o Estado Islâmico reivindica que tirou do combate um elemento das tropas moçambicanas.
“Os combatentes do ISM que retornam da província de Niassa sofreram um golpe significativo em 3 de junho, perdendo pelo menos 12 combatentes em uma emboscada da FADM”, lê-se no relatório do Cabo Ligado que depois cita uma fonte local para referir que os terroristas atravessaram a estrada R698 entre Nairoto e Ntele, e parou para comer perto do rio Messalo quando o FADM atacou.
O Cabo Ligado refere que, apesar do ataque, os insurgentes conseguiram escapar, sendo que alguns dos seus elementos contraíram ferimentos, mas conseguiram seguir caminho para Minhanha, no distrito de Meluco.
Entre 06 e 08 de Junho, os terroristas atacaram aldeia de Magaia, sequestrando civis para resgate, destruindo propriedades e colidindo com a Força Local, tendo ainda capturado até seis pessoas em campos perto da aldeia e os forçaram a chamar suas famílias para pagamentos de resgate, levando à libertação de pelo menos cinco.
Ainda no período supracitado, segundo o Cabo Ligado, os insurgentes entraram na aldeia, queimando casas e saqueando equipamentos militares, mas foram repelidos pela Força Local que perdeu um membro durante o confronto,
Refira-se que, apoiando-se nos dados da ACLED, o Cabo Ligado destaca, por outro lado, a redução do número de deslocados em Macomia.
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