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O chefe da brigada central da FRELIMO de assistência à província de Nampula, Filipe Paúnde, afirmou esta quinta-feira que o surgimento da Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA), liderada por Venâncio Mondlane, não representa uma ameaça para a sua formação política.
Falando em conferência de imprensa, Paúnde considerou que o aparecimento de novos partidos políticos, como o ANAMOLA, é um sinal positivo para a democracia moçambicana.
“A FRELIMO era um partido único no país. Mas numa grande reunião realizada em Maputo, tomou a decisão de permitir o surgimento de mais partidos. A Constituição foi alterada para contemplar o multipartidarismo. A FRELIMO foi mentora da existência de mais partidos. Nenhum partido nos ameaça. Quanto mais partidos houver, melhor ainda é o exercício democrático do nosso país”, declarou o dirigente sénior da FRELIMO.
Paúnde sublinhou que a abertura política registada em Moçambique resulta de uma decisão histórica tomada pelo partido no poder, reforçando que a pluralidade partidária deve ser vista como fortalecimento do processo democrático.

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