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A multinacional francesa TotalEnergies suspendeu, em Março de 2021, o seu projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Bacia do Rovuma, depois de um ataque terrorista a Vila de Palma, tendo na altura evocado razões de força maior. Depois de avanços e recuos sobre um possível, o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, anunciou que a produção deverá arrancar em 2029.
Para retomar o projecto que é considerado até aqui o maior investimento da história do continente africano, a multinacional italiana, segundo avançou o seu CEO, já apresentou um plano de desenvolvimento ao Executivo moçambicano.
“Tudo está pronto De facto, estamos a mobilizar no terreno, mas a última parte, diria eu, da decisão de levantar oficialmente a ‘força maior’, é que há discussões, o Governo tem de aprovar o plano de desenvolvimento atualizado, porque precisamos de o atualizar com um novo objetivo em termos de início das operações”, garantiu, recentemente, em Nova Iorque, Patrick Pouyanné.
Por outro lado, Pouyanné tornou público que a multinacional francesa vai actualizar o orçamento do projecto com o impacto da força maior.
“Será em 2029 que planeamos iniciar as operações e, naturalmente, actualizar o orçamento com o impacto da força maior (…). Portanto, essa questão está a ser avaliada e, penso eu, vamos avançar muito rapidamente”, declarou.
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