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Apoiando-se nos acontecimentos dos últimos processos eleitorais em Moçambique, o conceituado acadêmico, Brazão Mazula, acusou os órgãos de administração, nomeadamente, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), de usarem o seu poder para manipular as mentes das pessoas através da fraude eleitoral.
O primeiro presidente da Comissão Nacional de Eleições não tem dúvidas de que os órgãos de administração eleitoral aproveitam o baixo índice de desenvolvimento humano no País para manipular os números nos processos eleitorais.
Para mudar o actual cenário, ou seja, ter eleições livres, justas e transparentes, Brazão Mazula defende que se deve repensar no modelo do processo eleitoral e, sobretudo, mudar as pessoas que dirigem as instituições de administração eleitoral e apostar na juventude.
Num tom mais contundente, Mazula referiu que desde 1999 até esta parte os processos eleitorais, ao invés de melhorar, pioraram no que respeita à transparência, uma vez que sempre houve relatos de roubo de votos.
Nos próximos pleitos eleitorais, para além de uma polícia mais humana, com o novo modelo eleitoral, o acadêmico espera que haja glória para os vencedores e honra para os vencidos, ou seja, quem ganha deve ganhar honestamente e aquele que perder deve perder honestamente.



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