A Cidade da Matola, na província de Maputo, conta desde a semana finda com um novo terminal logístico e petrolífero com capacidade de armazenamento de pouco mais de 60 mil metros cúbicos de combustível e igual número de gás doméstico.
Trata-se de um empreendimento pertencente à petroquímica portuguesa Galp, que custou aos cofres daquela multinacional e da Independente Petroleum Group (IPG), cerca de 100 milhões de dólares norte americanos.
O terminal, considerado um dos mais modernos do país, é composto por três tanques de diesel e dois de combustível, com capacidade de armazenamento de 120 mil metros cúbicos de combustível e gás. Tem ainda capacidade de carregar camiões e vagões cisterna, e condições para alocar gás (GPL) a empresas de enchimento de garrafas.
A Galp-IPG Matola Terminal ocupa uma área de cerca de cinco hectares na província de Maputo e vai duplicar a capacidade de armazenamento existente no país, segundo dados da Galp. O terminal emprega 28 pessoas permanentes e 30 temporárias.
O empreendimento, que vai incrementar sobremaneira a capacidade de armazenamento da Província de Maputo, e não só, foi inaugurado, semana finda, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que na ocasião, destacou que aquele terminal logístico e petrolífero na Matola, representa uma mais valia para o país.
No entender do Presidente da República, aquela infra-estrutura terá uma contribuição económica que vai muito para além das actividades directas que decorrem do seu negócio, ajudando o sector energético a responder aos seus desafios e a fazer face ao aumento assinalável da procura nacional e regional.
Na percepção do Chefe de Estado, o terminal ora inaugurado vai aumentar a competitividade de Moçambique como corredor de produtos petrolíferos dos países sem acesso directo ao mar, assegurando também produtos petrolíferos de qualidade e contribuindo para a massificação do uso do gás de cozinha no país.
“Esta infra-estrutura irá ajudar o sector energético a responder aos seus desafios e a fazer face ao aumento assinalável da procura nacional e regional”, declarou Nyusi, assegurando que o Governo continuará a incentivar investimentos nacionais e estrangeiros, pelo que tem vindo a trabalhar no fortalecimento do quadro regulatório.
Paulo Varela, CEO da Galp Moçambique considera que a multinacional está empenhada em dar um contributo relevante para a criação de múltiplas oportunidades de emprego, com diferentes graus de especialização, e para a formação de quadros moçambicanos altamente qualificados.
Na visão de Oliveira, o investimento reforça a fiabilidade e eficiência das operações, aumentando a qualidade dos serviços e produtos que disponibilizam aos clientes, assumindo-se, desta forma, como uma plataforma para a dinamização das actividades ao nível da região.
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