O Ministério da Saúde de Moçambique lançou, nesta sexta-feira, 30 de Abril, o Inquérito Nacional sobre o Impacto do HIV/SIDA (Insida), um estudo de base comunitária que, até Novembro do ano em curso, vai abranger 11.058 agregados familiares no país.
De acordo com o Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Saúde (INS), o inquérito visa avaliar o impacto o impacto dos serviços de prevenção, cuidados e tratamento” da doença no país.
A iniciativa, que vai decorrer até Novembro, foi lançada na província de Gaza, pelo ministro da Saúde moçambicano, Armindo Tiago. Durante o processo, ou seja, nos próximos seis meses, vão ser entrevistados um total de 23.877 pessoas e testadas para o HIV cerca de 19.006 cidadãos com pelo menos 15 anos.
“O inquérito irá decorrer em duas fases, sendo que a primeira irá abranger seis províncias, nomeadamente: cidade e província de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala e Manica”, refere o Instituto Nacional de Saúde.
No seu relatório relativo a 2019, o Ministério da Saúde constatou que 73% das pessoas com HIV tinham sido diagnosticadas, 59% destas estavam em tratamento, mas só 32% atingiram a supressão viral.
Ainda de acordo com o MISAU, em 2019 o país registou 120 mil novas infeções e pelo menos 51 mil pessoas morreram devido à doença no país, maioritariamente nas províncias de Maputo, Zambézia e Nampula.
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