Apoiando-se nas “graves infracções de natureza prudencial e cambial”, o Banco de Moçambique suspendeu o Standard Bank de toda actividade cambial e de conversão de divisas por um período de até um ano e uma multa de 290 milhões de meticais.
Este posicionamento da instituição presidida por Rogerio Zandamela e que chancela todas actividades bancárias em Moçambique, surge na sequência da inspeção que vinha sendo realizada no Standard Bank. O Banco de Moçambique constatou aquele que é considerado um dos maiores financeiros da África do Sul violou, pelo menos, cinco regras de funcionamento impostas pela legislação moçambicana.
“As infracções cometidas incluem a manipulação fraudulenta da taxa de câmbio, a instalação e implementação de uma rede de pagamentos ilegal sediada fora do país, a não regularização dos termos de compromisso das exportações e não entrega ao Banco de Moçambique de gravações nos prazos estipulados, em clara acção de obstrução à actividade de inspecção”, lê – se no comunicado do Banco Central.
Em conexão com a suspensão do Standard Bank do mercado cambial, dois gestores daquela instituição bancária, Adimohanma Chukwuma Nwokocha e Carlos Domingos Francisco Madeira foram abrangidos pelas penalizações do Banco de Moçambique. Os dois gestores foram multados e suspensos qualquer função de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras no país, por um período de seis anos.
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