Continua o braço de ferro entre a massa associativa alvinegra e a direcção liderada por Paulo Ratilal. Depois da troca de acusações, a novela que envolve as duas partes conheceu mais um capítulo, ou seja, a direcção decidiu abrir processos crime contra todos os adeptos que, movidos pela fúria face actual situação financeira do clube, decidiram invadir a sede do emblema alvinegro.
Recentemente, mais de 20 sócios e adeptos do Desportivo de Maputo invadiram as instalações do clube para exigir a demissão em bloco da direcção liderada por Paulo Ratilal, tendo trancado a sede do clube com novos cadeados. Reagindo a manifestação, Ratilal declarou que estava de pedra e cal na liderança daquele histórico clube. Para vincar a sua posição, a direcção do Desportivo anunciou, nesta quarta-feira, 01 de Dezembro, que deu entrada na Procuradoria Geral da República queixas individuais para todos os elementos que invadiram as instalações do clube.
“Já foi dado início aos processos disciplinares individuais internos, aos sócios do Clube envolvidos na invasão às instalações do Clube, que serão submetidos aos órgãos competentes para os passos subsequentes. A Direcção do GDM, conforme seu mandato, tudo continuará a fazer para defender os interesses do Clube, garantir as condições necessárias para a boa utilização e funcionamento do seu Parque Desportivo, bem como, garantir o bom nome do Clube e dos seus Órgãos Sociais”, lê-se no comunicado de imprensa do clube alvinegro.
Por outro lado, a “cúpula” liderada por Paulo Ratilal adiantou que aguarda pela próxima Assembleia Geral “para, de forma clara e transparente, apresentar as contas do Clube relativas aos anos de 2019 e 2020 (nunca apresentadas até à data), as contas do ano de 2021 (do actual mandato desta Direção), para além de prestar todos e quaisquer esclarecimentos que os Sócios considerem necessários”.
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