Manzoni anuncia o fim da Junta Militar da Renamo

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Últimos 24 membros do grupo que era liderado por Mariano Nhongo aderiram ao DDR

Cerca de 24 membros da autoproclamada Junta Militar da Renamo, por sinal os últimos, aderiram ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR), no âmbito do acordo de paz. O facto foi tornado público na quarta-feira, 01 de Novembro, pelo enviado pessoal do secretário-geral da ONU em Moçambique e presidente do grupo de contacto para negociações de paz em Moçambique, Mirko Manzoni.

“Hoje, temos o prazer de informar que os últimos membros da Junta Militar da RENAMO foram desmobilizados em Murrupula, na província de Nampula. Este último grupo de 24 membros da Junta Militar concluiu a desmobilização e juntou-se agora aos demais participantes das actividades de desarmamento, desmobilização e reintegração em curso a nível nacional em Moçambique” refere Manzoni.

O enviado especial do Secretário – Geral das Nações Unidas em Moçambique acredita que significativo que encerra a Junta Militar da Renamo, tendo igualmente garantido envidar esforços no sentido da consolidação da paz definitiva no país.

Ainda de acordo com Mirko Manzoni, no total, 85 membros daquele grupo entregaram as suas armas e juntaram-se ao processo de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR).

“O processo continuará a decorrer em Murrupula [província de Nampula] até à sua conclusão em meados de dezembro, estando previsto que no final do ano cerca de 63% de todos os beneficiários do DDR acolham o novo ano em casa, com as suas famílias e nas suas comunidades”, avançou Manzoni

Importa referir que No âmbito do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, assinado entre o Governo e a Renamo, já aderiram ao DDR mais da metade dos cinco mil guerrilheiros do maior partido da oposição em Moçambique.

 

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