Recentemente, um membro superintendente da Igreja Velha Apostólica acusou o líder daquela congregação religiosa de fornicar com a sua esposa, tendo a relação de amantes durado mais de 10 anos. Esse escândalo sexual criou uma onda de indignação no seio dos membros da igreja que pediram o afastamento imediato de Jaime César Mathlombe. Para abafar o caso, criou uma “força especial” compostas por membros das Forças de Defesa e Segurança para perseguir os crentes que não se identificam com os modus vivendi do líder daquela congregação religiosa em Moçambique. Por sua vez, a Polícia da República de Maputo ao nível da Cidade de Maputo se distanciou dos supostos agentes da lei e ordem que ameaçam os membros que estão descontentes com o que está acontecer na Igreja Velha Apostólica.
Continua o ambiente de cortar à faca entre os apoiantes de Jaime César Matlhombe e os crentes que não são apologistas de comportamento do líder que num passado recente excomungou alguns pastores por terem cometido adultério.
Para abafar o escândalo sexual denunciado por Lhamine, que acusa o líder da Igreja Velha Apostólica em Moçambique de ter destruído a sua família, Jaime César Matlhombe criou uma “força especial” para ameaçar os membros que exigem a sua destituição por desvirtuar as normas da igreja.
O facto foi denunciado por jovens que, no passado dia 22 de Dezembro em curso, estiveram reunidos na capela de Laulane para falar dos desmandos de apostolo Mathlombe com a direcção da igreja. Entretanto, segundo os queixosos, alguns servos e irmãos camuflados de segurança de apóstolo que são na sua maioria quadros da PRM fizeram fotos de forma clandestina das viaturas dos que se encontravam reunidos passivamente no salão de eventos da igreja.
“Desde que foi denunciado o escândalo sexual o apostolo anda rodeado de quadros das Forças de Defesa e Segurança que simulam ser membros do protocolo mas têm a missão de protegê-lo e de intimidar aos críticos. Estamos espantados com este clima que se vive na nossa igreja porque sendo homem de Deus o apostolo não pode andar a intimidar as pessoas”, disse um dos membros que mostrou-se contras atitudes do líder da Igreja Velha Apostólica em Moçambique.
Um outro crente que preferiu se identificar pelo nome de Djemba declarou que depois do episódio das fotografias dos carros, a direcção da igreja pediu os nomes dos jovens para monitorar as suas respectivas contas nas redes sociais.
“Pediram os nossos nomes para entregar aos pastores para que estes passassem a fiscalizar o que escrevemos nas redes sociais. Estamos diante de uma ditadura, não sabemos o que a direcção da igreja pretende com esses comportamentos vergonhosos”, declarou Djemba.
Por sua vez, a Polícia da República de Moçambique distanciou-se de supostos agentes que ameaçam membros da Igreja Velha Apostólica descontentes com o líder Igreja Velha Apostólica.
Segundo Marta Pereira, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) no comando-geral da cidade, os implicados são membros da igreja, daí que se afasta completamente o envolvimento da PRM, uma vez que não há certeza de que os supostos agentes estavam trajados do uniforme da PRM.
Aliás, Pereira avançou que o Comando Geral da PRM ainda não recebeu nenhuma denúncia sobre o assunto em alusão
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