Machatine encobre vergonha dos seus concessionários chineses – afirma Salomão Muchanga

DESTAQUE POLÍTICA

Os empreiteiros chineses assaltaram o sector das obras públicas em Moçambique e o Governo tem dado primazia aos empreteiros daquele país asiatico em detrimento dos nacionais. Para o Movimento Nova Democracia, liderado por Salomão Muchanga, o negócio da construção de infraestruturas sociais e económicas na pérola do Índico foi entregue a uma gangue Chinesa de péssima qualidade em edificações. Por outro lado, o quarto Partido mais votado nas últimas eleições gerais entende que existe alta corrupção em que os governantes deleitam para encher os bolsos.

A tempestade tropical veio, mais uma vez, testar a qualidade “duvidosa” dos empreiteiros chineses em Moçambique, assinando, de certa forma, o certificado de incompetência do ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, que tem ignorado as construtoras nacionais alegando que nao tem qualidade para executar obras.

O líder do Movimento Nova Democracia, em alusão aos acontecimentos registados com a passagem da depressão tropical, refere a ponte sobre o rio Rovubué e a ponte metálica no acesso ao distrito da Maganja da Costa na Zambézia, inaugurada em Dezembro ultimo, cederam a fúria das águas devido a qualidade, diga-se, duvidosa das obras e que o ministro esconde-se atrás dos discursos para encobrir a vergonha dos seus concessionários e a incompetência generalizada de todo um governo.

“Seguramente o modelo de edificações que o ministro teima, não responde aos anseios quer das comunidades que tem que beneficiar, quer, tão pouco, são económicas e associam-se igualmente, questões de qualidade duvidosa dessas obras. Em vários locais é possível notar que os consórcios chineses se quer têm, a capacidade de edificar com a qualidade desejada, apenas entram nos processos de contratação, exibindo seu potencial para ganhar obras, para depois chamar mercenários e prisioneiros do seu país, para as verdadeiras obras, que nitidamente não conhecem e nunca se dignaram a construir seja lá o que fosse na China”, declarou Muchanga para depois questionar a razão do pelouro das obras publicas olhar para os chineses como primeira opção quando se trata de obras públicas em Moçambique.

“É verdade que a China pode ter um dos melhores padrões em obras públicas no mundo, mas não é o mesmo que aqueles fazem fora do seu contexto. Quem ganha no final de contas, com as obras mal feitas a que o ministro no seu compadrio, até delira para enaltecer. Quais são as contrapartidas do Sr. João Machatine nisto tudo? Porquê é que o negócio das edificações foi entregue aos chineses e quanto isto significa de custos para Moçambique, em projectos de fraca qualidade e capacidade de resiliência?”, questionou

Por outro lado, entende Salomão Muchanga ao oferecer produtos de infraestruturas civis contrafeitos, a semelhança da bijuteria e quinquilharia está a empobrecer o tecido empresarial nacional, instando o Governo a dar oportunidade aos empreteiros nacionais.

“Permita que os moçambicanos construam o seu próprio país e deixe-se de justificações descabidas ou diga-nos, o que há para o indicamos como fazer, mas não tome os moçambicanos por passageiros na sua própria terra Não há qualquer qualidade nestes chinocas que traz para cá. Vá a todos os empreendimentos por aqueles encabeçados e veja a desgraça que são as tais obras. Outrora eram estádios, hoje são pontes e estradas paliativas.

Outro ponto que inquieta a Nova Democracia e a REVIMO, empresa no Instituto Nacional de Segurança Social que detém 15% das ações, questionando a razão do ter que pagar pela utilização do seu próprio investimento.

“Qual é o secretismo à volta das portagens e para quê se destinam as cobranças ali feitas: os contribuintes do INSS, agora accionistas do ponto de vista racional, irão beneficiar dos ganhos resultantes dos lucros apurados no negócio das portagens ou a máfia do país terá chancelado mais este masoquismo público? É que essa arrogância é de bradar os céus! Ou ainda, terá herdado lealmente o histórico criminoso do banco dos pobres? Venha explicar-se Sr. Ministro. Diga nos! Este é o dilema de um Governo lesa pátria que a todo custo se empenha em construir um Estado ladrão e que a cada dia, torna-se inimigo do seu povo”.

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