PIMO sonha com a Coligação Afonso Dhlakama Novo Moçambique para atacar as presidenciais de 2024

DESTAQUE POLÍTICA

O Presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO), Yaqub Sibinde, pretende criar uma coligação, que será composta por três partidos e organizações da sociedade civil, para atacar as próximas eleições presidenciais que terão lugar em 2024. De acordo com o líder do PIMO, trata-se da Coligação Afonso Dhlakama Novo Moçambique, movimento que todos os moçambicanos são chamados a abraçar para acabar com a corrupção, injustiças, criminalidade e partidarização do Estado.

Yaqub Sibinde explicou que os membros da Coligação Afonso Dhlakama Novo Moçambique que pretende desafiar a Frelimo nas próximas eleições gerais devem incorporar os ideais do falecido líder do maior partido da oposição em Moçambique.

“Esta coligação Afonso Dhlakama é o produto dedicado aos 80 por cento dos moçambicanos, que, ultimamente percebendo que o sistema de eleições em Moçambique é uma fantochada, não votam ou se abstêm. Portanto desde 1994 a 2019 mais de 80 % dos moçambicanos não votam porque sabem que o resultado será a legitimação do escravizador”, explicou Sibindy para depois avancar que a coligacao pretende, por outro lado, corrigir os erros cometidos no passado pelos partidos da oposicao.

“Neste momento nós estamos preocupados em criar um espaço de diálogo em que os moçambicanos devem dizer o que pensam e o que devem fazer. Lançámos um congresso da Nação, como órgão máximo de deliberação dos problemas económicos e sociais do país, e estamos determinados em fazer um Moçambique sem falar da FRELIMO. Queremos ignorar o período de 1975 a 2022 e fazer de contas que foi uma calamidade que caiu sobre os moçambicanos”.

Se por um lado, o lider do PIMO tornou publico que o candidato sera escolhido pelos membros, por outro adiantou que o foco sera vencer as eleicoes presidenciais e não a maioria absoluta no parlamento, uma vez a chamada “casa do povo” não tem solucoess.

“O Parlamento aprova leis que não funcionam e quem faz funcionar leis é o Governo. Por isso neste momento precisamos de um Venâncio Mondlane, de um Manuel de Araújo, de uma Quitéria da Fátima e de todos esses que apontam erros ao país”.

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