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Planos do Governo para acelerar recuperação da economia não estão a ser implementados com devida celeridade e eficácia – considera Vuma

Iniciou nesta quarta – feira, 30 de Março, na capital moçambicana, Maputo, a Conferencia Anual do Sector Privado, vulgarmente conhecida por CASP. Na sua intervenção na sessão de abertura, o presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, pediu celeridade ao Executivo na implementação de planos que visam estimular a recuperação da economia nacional.

O Governo aprovou um pacote de acções visando garantir a recuperação da economia nacional depois da descoberta do escândalo da dividas ocultas, passagens dos ciclones Idae e Kenneth e com a eclosão da pandemia da covid-19. Contudo, as mesmas ainda não foram implementadas. Na opinião de Agostinho Vuma o Governo deve acelerar a implementação das estratégias traçadas.

“Para mitigar os efeitos das diversas crises e que afectaram o sector empresarial e garantir a recuperação da economia, para além das medidas de curto prazo, o Governo aprovou um conjunto de acções. No entanto, existe no seio do sector empresarial a percepção de que estes programas, planos e estratégias não têm estado a ser implementados com a devida celeridade e eficácia, e a sua acção tem sido insuficiente para mitigar o efeito da crise nas empresas e garantir a sua recuperação, crescimento e robustez”, instou Vuma

Num outro desenvolvimento, o presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique, observou que o Estado devia igualmente célere no pagamento das dividas que tem com as empresas.

“Uma das formas de apoiar a fortificação das PMEs é o reforço da sua tesouraria, que poderá ser feito com base aos seus próprios recursos. Isto é, considerando que as empresas acumulam créditos avultados junto do Estado tanto referentes ao fornecimento de bens e serviços assim como ao reembolso do IVA, uma forma de apoiar estas empresas é acelerando o pagamento destas dívidas”.

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