Banco Mundial inicia Consultas Públicas para a sua Estratégia Operacional em Moçambique 2023-2027

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O Banco Mundial lançou uma série de consultas públicas no âmbito da revisão da sua estratégia operacional para Moçambique. A informação foi tornada pública pela instituição através de um comunicado que adianta, por outro lado, que as consultas em alusão incluem reuniões ao nível do governo, parceiros de desenvolvimento, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas.

“O envolvimento do Banco Mundial em Moçambique é orientado pelo plasmado na sua estratégia operacional, conhecida como Country Partnership Framework (CPF), ou seja, Quadro de Parceria com o País. A carteira total de investimentos da Associação Internacional de Desenvolvimento, conhecido pela sigla inglesa IDA, este que é o braço principal de financiamento à Moçambique, ascende a 4.1 mil milhões de dólares de projectos nacionais e mais 1.1 mil milhões de dólares de projectos regionais”, lê-se no comunicado.

De acordo com o Banco Mundial, a nova estratégia, que deverá resultar deste exercício, irá incluir o descritivo do programa operacional da instituição em Moçambique para o período 2023-27, e deverá definir a composição e volume de investimentos, assim como o pacote indicativo de reformas, programas de capacitação institucional, assistência técnica e estudos analíticos a serem conduzidos durante os próximos cinco anos em Moçambique.

Por outro lado, aquela instituição financeira internacional que efectua empréstimos para países em desenvolvimento referiu que a “preparação da estratégia envolve a revisão das lições da implementação da estratégia anterior; o alinhamento com as prioridades do próprio país definidas nas suas estratégias; e uma revisão das prioridades corporativas do Banco Mundial. A estratégia é informada pelos estudos relatórios relevantes do Banco Mundial, principalmente o Systematic Country Diagnostic, entre outros documentos”.

De referir que as consultas públicas do Banco de Moçambique visam obter contribuições sobre os objetivos declarados na versão preliminar da estratégia a ser discutida nos encontros de consulta; recolher contributos para aprofundar os subcomponentes de cada objectivo; melhorar o foco e a capacidade de resposta da nova carteira emergente aos desafios de desenvolvimento específicos do país, e definir melhor a carteira de financiamentos e outras áreas de apoio ao país.

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