Alberto Lário, treinador luso – moçambicano, supostamente denunciado por Kamal Badrú por estar a viver ilegalmente no país, regressou à Portugal e disse que não pretende mais voltar a Moçambique para dar continuidade ao trabalho que vinha desenvolvendo. Entretanto, Kamal Badrú pode permanecer em Moçambique, mas está em vias de ser destituído do cargo de presidente da Federação Moçambicana de Atletismo, uma vez que seis associações, nomeadamente da cidade e província de Maputo, Manica, Tete, Gaza e Cabo Delgado exigem a demissão Badrú com efeitos imediatos de Badrú para restabelecer o bom ambiente no seio da modalidade que conquistou a única medalha olímpica da história do desporto moçambicano.
O atletismo moçambicano está longe dos tempos de glória. Kamal Badrú chegou a presidência da Federação Moçambicana de Atletismo em Setembro de 2021 com a espinhosa missão de resgatar a única modalidade que já logrou a façanha de conquistar a medalha de ouro dos mundiais (pista coberta e aberta) e nos Jogos Olímpicos. Contudo, tudo indica que Badrú esta com dias contadas na instituição que chancela o atletismo nacional.
As Associações de Atletismo da cidade e província de Maputo, Manica, Tete, Gaza e Cabo Delgado, em carta dirigida à Mesa da Assembleia Geral, solicitam a demissão com efeitos imediatos da actual direcção da Federação Moçambicana de Atletismo.
Os seis proponentes entendem que Kamal Badrú é o responsável pelo mau ambiente que se vive actualmente no seio da família do atletismo. Por outro lado, as seis associações acusam Badrú de não estar a cumprir com as promessas que fez durante a sua campanha eleitoral.
As seis associações solicitam igualmente a criação de uma Comissão de Gestão para acautelar o funcionamento da Federação Moçambicana de Atletismo e o estabelecimento, no prazo de 90 dias, a realização das eleições para eleger o homem que vai dirigir os destinos do atletismo nacional.
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