Banco Mundial desembolsa 400 milhões de dólares para a reabilitação da EN1

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Depois dos 300 milhões de dólares para o financiamento ao Orçamento Geral do Estado, o Banco Mundial aprovou, na quarta, 24 de Agosto, através Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), um financiamento na ordem dos 400 milhões de dólares para a reabilitação da EN1.

De acordo com o Banco Mundial, o valor desembolsado visa apoiar o Projecto de Estradas Seguras para uma Melhor Integração Económica de Moçambique, tendo como principal objectivo apoiar vias consideradas prioritárias do Rovuma ao Maputo, ou seja, no corredor Norte – Sul.

O BM adiantou que igualmente que cerca de 508 Km, nomeadamente, Metoro-Pemba (94km) na província de Cabo Delgado; Gorongosa – Caia Lote 1 (0–84 km), Gorongosa – Caia Lot 2 (84–168 km) e Inchope – Gorongosa (70 km) na província de Sofala, Chimuar, serão reabilitadas, sendo que o grosso dos 400 milhões de dólares serão usados na construção de estradas mais seguras e resilientes a mudanças climáticas.

“As estradas são vitais para a actividade económica, crescimento, inclusão social e redução da pobreza (…) Esta operação é fundamental para revitalizar a conectividade das estradas Norte-Sul de Moçambique e, assim, integrar as frágeis províncias Centro-Norte com o resto do país, reabilitando troços rodoviários prioritários do corredor Norte-Sul da N1”, avançou Idah Z. Pswarayi-Riddihough, director do Banco Mundial para Moçambique, Madagáscar, Comores, Maurícias e Seychelles.

Na qualidade especialista sénior em Transportes do Banco Mundial e líder do projecto, Nargis Ryskulova, tornou público que o financiamento do BM inclui a capacitação das mulheres e envolvimento da comunidade; uma melhor gestão da segurança rodoviária; desenvolvimento institucional e gestão de projectos; e resposta a emergências.

“O projecto também apoiará as reformas do sector rodoviário que visam melhorar a segurança rodoviária, melhorar a preservação e gestão dos activos rodoviários, melhorar os mecanismos de financiamento do sector rodoviário e a preparação para lidar com desastres naturais”.

Nas entrelinhas o Banco Mundial considera que a melhoria da EN1 aumentaria a acessibilidade do mercado interno, desbloquearia o potencial agrícola e turístico e beneficiaria cerca de 56% da população total”.

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