O Governo apresentou-se, nesta quarta-feira, 19 de Outubro, na Assembleia da República para prestar informações as três bancadas parlamentares sobre várias matérias. Na qualidade de titular do pelouro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita reconheceu que a principal estrada do país, ou seja, a Estrada Nacional Número Um (EN1), encontra-se numa situação de degradação preocupante.
As bancadas parlamentares da Frelimo, Renamo e MDM, solicitaram informações ao Executivo sobre diversas matérias com destaque para as infraestruturas rodoviárias, custo de vida e critérios usados para selecção de pessoas idosas em situação da pobreza. O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos fez-se à “Casa do Povo” para falar do actual estágio das estradas nacionais.
De acordo com Carlos Mesquita, no âmbito da implementação do Programa Quinquenal do Governo, 2020-2024, foram reabilitados 1.106 km de estradas nacionais e regionais; asfaltados 443 km de estradas nacionais e regionais, mantidas 14 Mil km de estradas. Igualmente foram construídas e/ou reabilitadas 10 pontes.
Durante a sua intervenção, Mesquita falou de várias estradas que foram reabilitadas nos últimos meses em todo território nacional. No entanto, quando chegou a vez de falar da Estrada Nacional Número Um, o governante reconheceu que a mesma encontra-se numa situação de degradação preocupante.
“A Estrada Nacional Número Um, a nossa espinha dorsal, que garante a ligação do norte, centro e sul do país, está numa situação de degradação preocupante em alguns dos seus troços, constituindo um desafio para a circulação de pessoas e bens”.
Com vista a mudar o actual estágio da EN1, o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos referiu que “o Governo redobrou os seus esforços buscando soluções, junto dos seus parceiros de desenvolvimento para realizar acções de curto e médio prazos, que consistirão na reabilitação dos troços Pambara-Rio Save, Rio Save-Inchope-Caia- Nicoadala, Rio Lúrio-Metoro-Pemba, totalizando 1053 km, cujos trabalhos serão subdivididos em três fases”.
Ainda na sua intervenção, Carlos Mesquita tornou público que com a implementação dos diversos programas de manutenção reabilitação, asfaltagem de estradas e pontes, para além da melhoria das condições de circulação de pessoas e bens, foram gerados cerca de 17.300 postos de emprego, nas zonas de influência e implementação dos projectos.
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