Momade aponta o dedo ao Governo pela demora na conclusão do DDR

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O Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos antigos guerrilheiros da Renamo encontra-se estagnado. O líder do maior partido da oposição em Moçambique aponta o dedo ao Governo pelo atraso na conclusão do processo, uma vez que o mesmo devia ter sido concluído no dia 19 do corrente mês de Novembro.

Sem apontar nomes, o líder da Renamo, Ossufo Momade, declarou, recentemente, que o processo de DDR devia “ter sido encerrado no dia 19 de dezembro e, infelizmente, não aconteceu por causa dos sistemáticos incumprimentos dos outros intervenientes”.

As declarações de Momade acontecem poucos dias depois do presidente interino da Renam Democrática, Vitano Singano, ter tornado público que o líder da Renamo estava detido pelos guerrilheiros devido a morosidade no processo de DDR.

Entretanto, na sua versão dos factos o maior partido da oposição em Moçambique confirmou que o seu líder se encontrava na Serra da Gorongosa, mas jurou de pês juntos que o mesmo não estava detido.

O enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas a Moçambique e presidente do grupo de contacto nas negociações, Mirko Manzoni, mostrou-se preocupado com o impasse na falta de pagamento das pensões aos guerrilheiros desmobilizados.

Quem também mostrou preocupação pelo facto do pagamento de pensões estar em “banho maria” é Ossufo Momade. “Ficamos cada vez mais preocupados com alegada falta de fundos e alegada insustentabilidade de pensões para os nossos combatentes”.

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