Chume destaca apoio das “forças amigas” nos progressos alcançados na luta contra o terrorismo

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O ministro da Defesa, Cristóvão Chume, destacou, à margem da Cimeira Extraordinária da Troika do Órgão para a Cooperação nas áreas de Política, Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) na capital da Namíbia, Windhoek, que o apoio das forças estrangeiras foi imprescindível para Moçambique alcançar progressos assinaláveis na luta contra o terrorismo.

De acordo com o ministro da Defesa, as operações da Força Conjunta no Teatro Operacional Norte já testemunharam a complexidade da abordagem da natureza do terrorismo e das suas manifestações., tendo igualmente destacado os progressos assinaláveis desde a chegada das forças amigas.

“Desde o desdobramento da SAMIM, em 2021, as acções combinadas desta missão, em complemento com as das Forças Armadas de Defesa e Segurança de Moçambique resultaram em progressos assinaláveis, sendo também de reconhecer, para o efeito, o apoio do efectivo militar do Ruanda” disse Cristóvão Chume para depois destacar que que a realização da reunião do Órgão sobre Política, Defesa e Segurança da SADC testemunha a determinação para o reforço dos esforços regionais e renovação de compromissos para a consolidação da paz e estabilidade na nossa região, e para a erradicação do terrorismo na província de Cabo Delgado em particular.

Recentemente, a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) apresentou um relatório sobre o estado do combate ao terrorismo no Teatro Operacional Norte e os respectivos desafios. Chume referiu que a decisão que resulta do referido relatório contém elementos suscetíveis para impulsionar os países da SADC na luta contra o terrorismo em Moçambique

“A decisão refere-se igualmente a acções que devem ser operacionalizadas por Moçambique, as quais, apesar de dificuldades porque o país tem passado em abordar múltiplos desafios ao mesmo tempo,  faremos esforços, na medida do possível, de pô-las em prática (…) A materialização das medidas que constam desta decisão se inscreve na determinação do nosso país de continuar a empreender acções para a eliminação deste fenómeno hediondo, para dar lugar a uma atmosfera conducente à estabilidade efectiva, harmonia e ao desenvolvimento”, referiu.

No que respeita ao vídeo de militares da SAMIM queimando corpos na província de Cabo Delgado, o titular do pelouro de Defesa falou da disponibilidade de Moçambique de “continuar a apoiar a investigação sobre o vídeo circulado nas redes sociais, referido na decisão que nos foi apresentada, até a sua conclusão”.

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