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Moçambique vai introduzir vacina contra a malária em 2024

A erradicação da malária continua uma prioridade em Moçambique. O Governo continua cada vez mais determinado na luta contra a malária. Para o efeito, o Ministério da Saúde (MISAU) em parceria com os pelouros da saúde da África do Sul e Eswatini vai, em 2024, introduzir a vacina contra a malária. Este facto foi tornado público pelo titular do Pelouro da Saúde durante o lançamento da III Subvenção de Combate à Malária nos três países (MOSASWA).

Segundo o ministro da Saúde, Armindo Tiago, a iniciativa MOSASWA visa fortalecer a colaboração transfronteiriça para acelerar a pré-eliminação da malária no sul de Moçambique e acelerar a eliminação desta doença em Eswatini e na África do Sul, a fim de atingir zero transmissão local em Eswatini e na África do Sul.

Tiago referiu que através do programa lançado em 2017, o MISAU tem trabalhado “de forma colaborativa como sector público e privado, para implementar a Pulverização intra-domiciliária (PIDOM); Vigilância entomológica e de casos; Informação, Educação e Comunicação para saúde (IEC), de modo a acelerar e intensificar a transição da fase do controlo à pré-eliminação no sul de Moçambique, com o objectivo de atingir zero transmissão local da malária em Eswatini, África do Sul e Província de Maputo”

Falando da primeira e segunda fase do MOSASWA, o governante destacou que as mesmas melhoraram a prevenção da malária na Província de Maputo, tendo reforçado a vigilância nos três países, demonstrando um impacto positivo da extensão do controlo vectorial.

Ainda na cerimônia de lançamento III Subvenção de Combate à Malária nos três países (MOSASWA), o ministro da Saúde adiantou que, depois de evidências científicas internacionais e geradas intramuros, vai lançar, em 2024, a vacina contra a malária.

“Recentemente introduzimos a quimioprevenção perenal e, iremos introduzir em 2024, a vacina para malária, nas áreas de alta endemicidade”, disse Armindo Tiago para depois destacar que “este esforço e recursos empreendidos pelo Governo e seus parceiros, deve ser capitalizado e valorizado por todos os actores, incluindo pelos utentes dos nossos serviços, que são uma peça chave na luta contra a malária”

Refira-se que, com o apoio injectado pelos parceiros do projecto, a Fundação Bill e Melinda Gates, bem como os investimentos dos Fundos Globais, o financiamento ao projecto foi elevado para cerca de 30 milhões de dólares

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