O candidato presidencial, Venâncio Mondlane, refutou as noticias que dão conta do suposto desalinhamento com o presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, em relação à greve. Mondlane assumiu houve uma medida que foi acrescentada depois do assassinato de Elvino Dias que Forquilha não teve acesso.
O presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, deu a entender que estava desalinhado com Venâncio Mondlane em relação à greve. “Nós, neste momento, estamos a fazer o processo de impugnações distritais dos resultados. Depois vamos passar para a impugnação geral e, neste momento, a greve que se fala é de alguém ficar em casa a fazer os seus afazeres de casa e não da rua. O partido PODEMOS não anunciou uma greve para a rua, até coordenado com o próprio candidato”, disse Albino Forquilha.
Reagindo ao suposto desalinhamento com Forquilha, Venâncio Mondlane revelou que o líder do PODEMOS não teve acesso a medida acrescida depois da morte de Elvino Dias.
“O presidente do PODEMOS consertou comigo antes do acontecimento do Elvino Dias. De facto, o que ele disse antes do assassinato do Elvino Dias, eu também havia dito em público. Depois do assassinato, exactamente no local do crime, é que eu disse que havia uma medida acrescida. Então, ele não teve acesso à medida acrescida. Portanto, não há nenhuma disparidade, o único problema foi o acesso à informação”, garantiu Venâncio Mondlane
Em relação a greve geral, nos poucos minutos que prestou declarações à imprensa, uma vez que Policia da Republica de Moçambique disparou gás lacrimogêneo para dispersar a população e os jornalistas que estavam na Avenida Joaquim Chissano, por sinal perto do local onde foram assassinados Elvino Dias e Paulo Guambe, Mondlane apelou aos moçambicanos para voltarem à casa, garantindo que a primeira etapa da onda do repúdio foi cumprida com sucesso e que os subsequentes serão comunicados depois do enterro de Elvino Dias.
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