Correia garante que 90% dos moçambicanos consegue ter três refeições do dia

DESTAQUE POLÍTICA SOCIEDADE

Em 2022, Moçambique saiu da lista dos países em risco de fome. Na quarta-feira, 01 de Fevereiro, durante o encontro com o director-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Qu Dongyu, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, garantiu que 90% dos moçambicanos consegue ter três refeições por dia.

O Programa Mundial de Alimentação (PMA) referiu, em Setembro do ano passado, que Moçambique passou a ser considerado estável com o registo de 2,6 milhões de pessoas que saíram da Insegurança alimentar na sequência da boa colheita que está a ser registada na presente campanha agrícola.

Na quarta-feira, 01 de Março, à margem do encontro com director-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Celso Correia elevou a fasquia e tornou público que, actualmente, menos de 10% da população é que está em situação de insegurança alimentar no país.

“Este é um grande sucesso dos moçambicanos. Nós estamos a ter estes resultados, mas agora o nosso grande desafio é ter a certeza que são sustentáveis e consolidar este princípio continuando neste caminho. Os dados indicam que menos de 10% da população está em situação de insegurança alimentar. Então significa que 90 por cento da população tem alimentação segura, ou seja, já consegue ter três refeições por dia. Agora temos sim que melhorar a sua dieta e ter mais estabilidade no acesso aos alimentos. Portanto, o trabalho ainda não está concluído, mas estamos no caminho certo”, declarou Correia.

Para minimizar o sofrimento das populações que perderam toda produção nesta época chuvosa, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, para além de lamentar a perda de vidas humanas, sinalizando o exercício contínuo de melhoramentos da capacidade de resposta, referiu que o Executivo vai distribuir sementes para as famílias afectadas.

“A disponibilização de sementes para a segunda época para hortícolas vai permitir, logo que as águas baixem, que as famílias possam ter sementes. Já estamos a fazer mapeamento das zonas mais afectadas – disse Correia – mas temos que esperar até o fim do ciclo e ir intervindo de acordo com as nossas capacidades, mas também mobilizando todos os parceiros para este efeito”.

Facebook Comments

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *