O roubo de energia e a vandalização das infraestruturas eléctricas continuam a minar o plano de iluminar Moçambique até 2030. De acordo com o PCA da Electricidade de Moçambique (EDM), Marcelino Alberto, mesmo com o aumento do número de clientes, em 2022 a empresa teve prejuízos na ordem de 6,7 mil milhões de dólares na sequência devido a roubo e vandalização infraestrutura eléctrica.
No ano passado, para além roubo de energia e a vandalização das infraestruturas eléctricas, a ocorrência dos ciclones Ana e Gombe, nas regiões norte e centro do país, provocaram danos avultados nas finanças da Electridade de Moçambique.
Marcelino Alberto, PCA da EDM, declarou que os prejuízos acumulados em 2022 na ordem de 6,7 mil milhões de meticais, valor que poderia ser usado para ligar mais moçambicanos à Rede Nacional Eléctrica.
Por outro lado, Alberto referiu que, pelo segundo ano consecutivo, aquela empresa estatal ultrapassou a meta anual de expansão de energia, ou seja, passou 320 mil para 356,640 mil novas ligações.
Para os próximos anos, segundo Marcelino Alberto, a Electricidade de Moçambique pretende consolidar a liderança no negócio de energia eléctrica na África Austral com a ambição de ser tornar protagonista no continente africano.
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