Moçambique completou, na terça – feira, 25 de Junho, 49 anos da proclamação da independência nacional. Apesar de caminhar para o 50º aniversário livre de jugo colonial, a Pérola do Indico ainda não alcançou a independência econômica, daí que para o efeito, Daniel Chapo defende a continuidade de investimentos, sejam públicos ou privados, para “alcançarmos a nossa independência econômica”.
A Praça dos Heróis Moçambicanos, na capital moçambicana, Maputo, foi palco das comemorações centrais do 49º aniversário da independência nacional. À margem do evento, o Secretário – geral interino da Frelimo, por sinal candidato presidencial, deixou o repto para Moçambique alcançar a almejada independência econômica.
“Em 25 de Junho de 1975, a independência foi proclamada, mas foi mais uma independência política e como países africanos continuamos a depender do apoio externo, sobretudo para o nosso orçamento do Estado. Achamos que é fundamental continuarmos a fazer investimentos, sejam públicos ou privados, com o objectivo de alcançarmos a nossa independência econômica”, defendeu Daniel Chapo.
Para o general na reserva, António Hama Thai, Moçambique ainda está longe de ser um país desenvolvido e, por isso, apontou que é necessário que o país invista no domínio técnico-científico nas áreas de ciências.
“Se vos lembrar, um dos parágrafos do programa de 1962 estabelecia que era preciso construir o Moçambique, de país subdesenvolvido para um país desenvolvido, um país industrial, econômico, próspero e forte. Sucede, efectivamente, que Moçambique ainda não é esse país desenvolvido. Daí que olho para os 49 anos com muita esperança, no sentido de que a juventude, podendo capacitar-se, sobretudo, ter o domínio técnico-científico daquela área das ciências que nos pode permitir promover esse desenvolvimento”, defendeu.
Moçambique é um país independente desde 1975, mas em alguns distritos da província de Cabo Delgado esta independência não passa de utopia devido ao terrorismo. Para alcançar a paz efectiva, o Provedor de Justiça, Isac Chande, defendeu que se deve continuar a lutar para construir um país inclusivo.
“Há vários outros desafios na arena económica e social, mas o importante é que nós, enquanto moçambicanos, devemos continuar a lutar para construirmos um país cada vez melhor, um país cada vez mais inclusivo, um país em que todos os moçambicanos se sintam parte desse país”, declarou
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