ADPP Moçambique investiu 36,2 milhões USD em programas de educação, saúde e agricultura em 2022

DESTAQUE SOCIEDADE

Com fundos provenientes da venda de roupas “segunda mão”, parcerias multilaterais, do governo dos EUA, das empresas do sector privado e outros, a ADPP Moçambique revelou hoje, 27 de Abril, durante a cerimónia de apresentação do Relatório Anual de 2022 e festividades dos 30 anos das Escolas Professores do Futuro (EPFs), ter investido só no ano passado 36,2 milhões de Dólares em programas de desenvolvimento da educação, saúde e agricultura no nosso país.

Estes pronunciamentos foram avançados pela directora Executiva da ADPP Moçambique, Birgit Holm, que referiu “na área da educação, as 11 escolas de professores graduaram desde a sua criação em 1993 até o momento, 24342 professores que desde então são professores nas escolas primárias do país”, não estando a trabalhar apenas os que não têm disponibilidade para se realocar para outros pontos do país, refere a Holm.  

O por si fundado Instituto Superior de Educação e Tecnologia (ISET) – One World, de Changalane, na província de Maputo, foi atribuído o celo de qualidade de excelência pelo ministério de Tecnologia e Ensino Superior, e como tal, passou a ser a única instituição de ensino superior a receber este celo no país.

Ainda nesta senda, a instituição aposta igualmente na educação inclusiva tendo já trabalhado com mais de 100 escolas primárias e já beneficiou 550 crianças com deficiência nas províncias de Sofala, Manica e Zambézia.

A directora executiva da ADPP, Birgit Holm disse na sua intervenção que estamos “orgulhosos pelo trabalho destes 40 anos onde podemos dizer que o nosso trabalho cresceu a cada ano. A marca da ADPP sempre foi estar no campo ao lado da população trabalhando juntos para mudar a vida de milhares de pessoas”.

Para a organização, 2022 foi um ano de expansão de suas actividades tendo afectado mais de 6 milhões de pessoas com os seus programas; vendeu roupa de segunda mão nos seus postos de vendas e lojas para 2,7 milhões de pessoas em todo o país, e foram igualmente distribuídas na província de Nampula 3,7 milhões de redes mosquiteiras para quase 7 milhões de pessoas.

Na sector da saúde implementou sete projectos para mobilizar e permitir que mais pessoas ficassem sabendo do seu estado de HIV através de campanhas de testagem a nível das comunidades. Neste âmbito, estas actividades chegaram à até 188,303 pessoas, onde 35,772 delas foram sensibilizadas e testadas, deste número 5,046 pessoas testaram positivo para o HIV e 4,717 iniciaram com o tratamento anti-retroviral (TARV), refere um excerto do relatório

A ADPP realizou e liderou intervenções com vista a eliminar a tuberculose em 51 distritos nas províncias de Nampula, Zambézia, Sofala, Tete e Maputo. Neste sentido, todas as pessoas com TB foram identificadas, diagnosticadas e tratadas com sucesso requerendo para tal, uma abordagem holística da comunidade e a consciencialização junto dos líderes comunitários.

Pouco antes do ano findar, a ADPP fez esforços adicionais para melhorar a prevenção da TB na infância, abrangendo grupos de população periférica nas suas localidades, através de enfermeiras equipadas para conduzir avaliação clínica nas casas. Durante dois meses, 1,225 crianças e adultos foram rastreados e 741 crianças foram consideradas elegíveis ao Tratamento Preventivo da TB (TPT), e o resultado foi promissor.

Em paralelo foram travadas batalhas contra aquela que é tida como a principal causa de mortalidade infantil em Moçambique, a malária. Com 11,3 milhões de casos reportados em 2020, a doença forçou a instituição a trabalhar com as estruturas comunitárias e escolas para aumentar a consciencialização, realizar acções preventivas e distribuir redes mosquiteiras de forma massiva.

Acções de luta contra malária resultaram na distribuição de 3,765,389 redes mosquiteiras de longa duração à população em risco; alcance de 689,414 pessoas pelas campanhas de consciencialização de boas práticas; e 781 escolas primárias estiveram envolvidas na massificação de informações de combate à uma das doenças mais mortais do mundo.

A área agrícola não ficou atrás, e beneficiou várias intervenções que resultaram na criação bem-sucedida de cooperativas quase que auto-suficientes de agricultores, sete conselhos comunitários de pesca.

Foram igualmente instalados cinco furos de água, cada um com capacidade para fornecer água potável segura a 300 utilizadores, totalizando uma cobertura de 1500 utilizadores junto à Barragem de Cahora Bassa, em Tete. 

Na mesma zona 270 famílias de pescadores passaram a adoptar melhores práticas agrícolas, melhorando a produtividade, a alimentação e a diversificação na fonte de rendimento da venda tanto de peixe como de legumes e serviços.

Em Changalane, no distrito de Namaacha, 100 mulheres formas ensinadas a produzir fogões ecológicos e até hoje reproduzem os aprendizados com os mais novos.

De ressaltar que a ADPP celebrou em Outubro do ano passado 40 anos de existência em Moçambique, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Carmelita Rita Namashulua, parceiros, amigos e colaboradores da organização.

O evento que decorreu nas instalações centrais da ADPP na Matola, em Maputo, contou com a presença dos 11 directores das EPFs em representação de cada província do país.

A ADPP realizou e liderou intervenções com vista a eliminar a tuberculose em 51 distritos nas províncias de Nampula, Zambézia, Sofala, Tete e Maputo. Neste sentido, todas as pessoas com TB foram identificadas, diagnosticadas e tratadas com sucesso requerendo para tal, uma abordagem holística da comunidade e a consciencialização junto dos líderes comunitários.

Pouco antes do ano findar, a ADPP fez esforços adicionais para melhorar a prevenção da TB na infância, abrangendo grupos de população periférica nas suas localidades, através de enfermeiras equipadas para conduzir avaliação clínica nas casas. Durante dois meses, 1,225 crianças e adultos foram rastreados e 741 crianças foram consideradas elegíveis ao Tratamento Preventivo da TB (TPT), e o resultado foi promissor.

Em paralelo foram travadas batalhas contra aquela que é tida como a principal causa de mortalidade infantil em Moçambique, a malária. Com 11,3 milhões de casos reportados em 2020, a doença forçou a instituição a trabalhar com as estruturas comunitárias e escolas para aumentar a consciencialização, realizar acções preventivas e distribuir redes mosquiteiras de forma massiva.

Acções de luta contra malária resultaram na distribuição de 3,765,389 redes mosquiteiras de longa duração à população em risco; alcance de 689,414 pessoas pelas campanhas de consciencialização de boas práticas; e 781 escolas primárias estiveram envolvidas na massificação de informações de combate à uma das doenças mais mortais do mundo.

A área agrícola não ficou atrás, e beneficiou várias intervenções que resultaram na criação bem-sucedida de cooperativas quase que auto-suficientes de agricultores, sete conselhos comunitários de pesca.

Foram igualmente instalados cinco furos de água, cada um com capacidade para fornecer água potável segura a 300 utilizadores, totalizando uma cobertura de 1500 utilizadores junto à Barragem de Cahora Bassa, em Tete. 

Na mesma zona 270 famílias de pescadores passaram a adoptar melhores práticas agrícolas, melhorando a produtividade, a alimentação e a diversificação na fonte de rendimento da venda tanto de peixe como de legumes e serviços.

Em Changalane, no distrito de Namaacha, 100 mulheres formas ensinadas a produzir fogões ecológicos e até hoje reproduzem os aprendizados com os mais novos.

De ressaltar que a ADPP celebrou em Outubro do ano passado 40 anos de existência em Moçambique, numa cerimónia que contou com a presença da ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Carmelita Rita Namashulua, parceiros, amigos e colaboradores da organização.

O evento que decorreu nas instalações centrais da ADPP na Matola, em Maputo, contou com a presença dos 11 directores das EPFs em representação de cada província do país.

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