O Distrito Municipal de Kamubukwana liderou no que respeita a indícios de ilícitos eleitorais no pleito eleitoral que teve lugar no dia 11 de Outubro em curso na Cidade de Maputo. Por entender que houve manipulação dos resultados, a Renamo interpôs um recurso no Tribunal Distrital de Kamubukwana, tendo apresentado como provas os editais extraídos das mesas de votação, mas, debalde, a Juíza julgou improcedente o expediente.
O Distrito Municipal de Kamubukwana é um dos mais populosos da Cidade de Maputo. No pleito realizado no dia 11 do corrente mês, a Renamo, apoiando-se na contagem paralela dos votos, vinca que foi o partido mais votado. No entanto, os resultados anunciados pela Comissão Distrital de Eleições apontaram a Frelimo como vencedora naquele distrito municipal.
Por entender que houve manipulação dos resultados, o maior partido da oposição no país interpôs um recurso ao Tribunal Distrital de Kamubukwana que, mesmo depois analisar as cópias dos editais extraídos das mesas de votação, julgou improcedente a reclamação da perdiz.
Aliás, segundo informações na posse do Evidências, a Juíza que foi indicada para julgar o contencioso eleitoral não teve coragem de ler a sentença, sendo que a mesma foi distribuída aos mandatários dos partidos por um funcionário daquele Tribunal.
Reagindo a sentença proferida pelo Tribunal Distrital de Kamubukwana, o cabeça – de – lista da Renamo refere que a Juíza julgou improcedente o ofício devido a ameaças e medo e prometeu recorrer ao Conselho Constitucional para repor a verdade eleitoral.
“A Juíza de Kamubukwana demonstra que houve fraude mas, devido as ameaças e medo, não consegue anular resultados falsos. Vamos avançar para o Conselho Constitucional”, escreveu Venâncio Mondlane nas redes sociais.
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