O crime organizado, com destaque para os raptos, continua a exibir a sua musculatura nas principais cidades do país. Enquanto se aguarda pela operacionalização da Companhia Anti – raptos, o ministro do Interior, Pascoal Ronda, defende que o país deve criar uma lei especial sobre os raptos.
De acordo com o Pascoal Ronda, a lei específica sobre o crime de raptos deve olhar para o agravamento das molduras penais para desencorajar este fenômeno que já precipitou a saída de muitos empresários do país.
O titular do pelouro do Interior no Governo liderado por Filipe Nyusi defendeu, por outro lado, maior coordenação e instrução preparatória de processos crimes com vista a combater a criminalidade organizada e transnacional.
“Convidamos aos profissionais aqui presentes a pautarem pelo sigilo profissional, rigor no respeito da legalidade, a imparcialidade, apartidarismo, isenção, objectividade, igualdade de tratamento, respeito aos direitos humanos, justiça, integridade e honestidade visando prestar melhores serviços ao cidadão e a nossa sociedade repudiando de forma veemente qualquer acto de corrupção”, declarou Pascoal Ronda.
Por sua vez, a Procuradora – Geral da República, Beatriz Buchili, observou que para combater a criminalidade transnacional, com destaque para os raptos, terrorismo, trafico de drogas e branqueamento de capitais, é preciso que os processos não tenham erros.
“É necessário que o Ministério Público dirija, efectivamente, a instrução preparatória dos processos, com vista a garantir que se acautelem os direitos e deveres dos sujeitos processuais, orientando ao nosso órgão auxiliar SERNIC na elaboração dos autos, na recolha de evidências, e na realização de demais diligências”, disse Buchili.

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