Maguni abre portas para apoio de outros países na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado

DESTAQUE POLÍTICA SOCIEDADE

O Ruanda foi o país escolhido por Filipe Jacinto Nyusi para auxiliar as Forças de Defesa e Segurança na reposição da ordem e tranquilidade na província de Cabo Delgado. No entanto, Nyusi caminha a passos largos do termino do segundo e último ciclo de governação. Relativamente a questão da soberania nacional no manifesto eleitoral, a porta – voz da Frelimo, Ludmila Maguni, referiu que Moçambique não vai apenas olhar para a cooperação com o Ruanda, abrindo portas para receber apoio de outros países para erradicar o terrorismo.

A porta – voz da Frelimo, Ludmila Maguni, revelou, nesta sexta-feira, 19 de Julho, que o manifesto eleitoral do partido no poder tem cinco prioridades, nomeadamente, defender a soberania nacional e integridade nacional, investir no capital humano para o crescimento das instituições, ou seja, investir na saúde, educação, igualdade de gênero, juventude, cultura e desporto; transformar a estrutura da economia e melhorar a qualidade de vida do povo moçambicano; investir na economia azul, emprego e auto emprego bem como consolidar as relações com os países da região, continente e o resto do mundo.

“O manifesto traz cinco prioridades e são essas prioridades que norteiam o documento, questões como defender a soberania, integridade territorial, consolidar a unidade nacional. Investir no capital humano para o crescimento das instituições , na saúde, educação, igualdade de gênero, juventude,  e desporto e cultura, transformar a estrutura da economia  e melhorar a qualidade de vida do povo moçambicano, questões como economia azul, banco desenvolvimento, trabalho, emprego e auto emprego, micro, medias e macro empresas, gestão sustentável dos recursos naturais, desenvolver infra estruturas resilientes, mudanças climáticas e por fim consolidar relações com a região, continente e o resto do mundo”, referiu Ludmila Maguni.

Maguni, que disse que o manifesto eleitoral da Frelimo vai nortear o próximo ciclo de governação caso o seu partido receba luz ver nas urnas para continuar a dirigir os destinos dos moçambicanos, declarou que durante as discussões há membros do Comitê Central que sugeriram a montagem de câmeras nos hospitais para controlar o funcionamento dos mesmos

“O manifesto tem estado a trazer um debate sobre a economia digital, digitalização do país, digitalização do governo, importância da intoperabilidade dos sistemas, regulação da comunicação social, protecção do meio ambiente, saúde principalmente numa vertente de aprofundamento para melhoria de atendimento.  Existem militantes que sugeriram que colocassem câmeras nos hospitais para que de um ou de outro modo exista controle por parte do funcionamento”

A luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado será, inevitavelmente, uma das prioridades do próximo Executivo. Questionada se em caso de Daniel Chapo granjear a simpatia dos moçambicanos para ser o próximo inquilino da Ponta Vermelha, Ludmila Maguni declarou que Moçambique não se vai focar apenas no apoio do Ruanda, ou seja, está disponível para receber apoio de outros países para erradicar o terrorismo.

“Para questão da soberania olhamos para questão da defesa de Moçambique. Sobre a situação de Cabo Delgado não especificamos a questão do Ruanda, mas Moçambique está aberto para apoios de todos aqueles que quiserem apoiar e abraçar essa questão do terrorismo”.

Relativamente a corrupção, que parece que será um dos cavalos de batalha de Daniel Chapo, a porta – voz da Frelimo disse que o partido tem estado a buscar opiniões de todos com vista a combater este fenômeno que ano pôs ano mina o desenvolvimento do país.

Facebook Comments

Tagged

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *