Escassez de divisas afecta sector do tursismo

DESTAQUE ECONOMIA

A Confederação das Associações Econômicas de Moçambique (CTA) revelou, recentemente, que no primeiro semestre do ano em curso houve uma ligeira queda do volume das importações devido à escassez de dividas. Quem também está a se ressentir da insuficiência de divisas é o sector do turismo.

De acordo com o Director Executivo da Cotur (agência de viagens), Muhammad Abdullah, pelo menos três companhias, com destaque para Air France, Cathay Pacific (de Hong Kong), foram obrigadas a cancelar os voos para Moçambique no primeiro semestre do ano em curso devido à escassez de divisas.

“Hoje em dia se quisermos viajar pela Air France não podemos comprar passagens em Moçambique senão num país vizinho como África do Sul. Isso é preocupante para as nossas aspirações, tendo em conta as medidas que o Governo tem vindo a implementar, como a isenção de vistos e facilitação de investimento” afirmou Muhammad Abdullah.

A Ethiopian Airlines e Qatar Airways fazem parte do rol das companhias que se queixam a insuficiência de divisas em Moçambique e, por via disso, ameaçam cancelar voos para pérola do indico.

“Esta situação das divisas é preocupante. Algo tem que ser feito antes de batermos no fundo, nesta área das viagens, principalmente”, alertou o empresário.

Refira-se que para a Confederação das Associações Econômicas de Moçambique a escassez ou insuficiência de divisas no sistema pode também ser resultado do facto de o Banco Central ter parado de compartilhar a factura de importação de combustíveis em meados de 2023.

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