Sala da Paz condena ataques entre candidatos à Presidência da República

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Ao longo da campanha eleitoral, os candidatos à Presidência da República têm pautado por discursos ofensivos, situação que foi, na terça – feira, 10 de Setembro, repudiada pela Sala da Paz, uma organização da sociedade civil e, ao mesmo tempo, plataforma de observação eleitoral.

 Perante a postura adoptada pelos candidatos à Presidência da República e membros dos partidos que suportam as suas candidaturas, a Sala da Paz defende que os quatros candidatos devem promover projectos eleitorais ao invés de retaliações.

“Registamos alguns membros de partidos políticos e candidatos a proferirem discursos que podem ser ofensivos a outros partidos políticos, candidatos e instituições. Nós queremos que a campanha continue com discursos e narrativas que promovam projectos eleitorais e não dizeres que possam propagar actos de retaliações”, declarou contou Osman Cossing, membro da Sala da Paz.

Relativamente às primeiras duas semanas da campanha eleitoral, àquela organização da sociedade civil observa que houve convivência pacifica entre os candidatos e membros dos partidos.

“De um modo geral, a Sala da Paz constata, com muita satisfação, que os primeiros 15 dias da campanha eleitoral decorreram num ambiente que demonstra uma convivência pacífica entre candidatos, membros e simpatizantes de partidos políticos diferentes”, referiu Whitney Sabine, também integrante da plataforma, para depois mostrara preocupação com as agressões físicas que foram registadas um pouco por todo território nacional.

“A Sala da Paz tem registado com alguma preocupação, situações isoladas de agitação entre membros e simpatizantes de partidos, que nalguns casos, evoluem para agressões físicas.  As situações mais comuns de violência foram registadas nas províncias de Nampula, Inhambane, Tete e Maputo durante o cruzamento entre caravanas”.

Por outro lado, Whitney Sabine mostrou-se preocupada com a ocorrência de ilícitos eleitorais na primeira quinzena da campanha eleitoral.

“19 pessoas foram detidas, por envolvimento em ilícitos eleitorais, durante a campanha eleitoral, tendo sido registado 26 casos e houve também um óbito.  Temos informações que no total 12 pessoas deram entrada em hospitais públicos, dos quais 04 no hospital provincial de Chimoio, 03 em Nampula, 02 em Tete e 03 em Maputo”, revelou.

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