Falando minutos depois de votar na Escola Secundária da Polana, o antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, expressou satisfação com a evolução do processo democrático em Moçambique, destacando o crescimento da maturidade política do país. Num contexto de incerteza e com ânimos levantados devido a suspeições de fraude, Chissano apela à serenidade e responsabilidade.
Chissano lembrou que, quando o multipartidarismo foi instituído, a população não teve muita formação sobre o processo eleitoral, mas que, ao longo dos últimos 15 anos, houve um amadurecimento significativo.
“Estou a sentir uma grande maturidade e só posso esperar que essa maturidade continue a crescer”, afirmou, sublinhando que o foco agora deve ser a responsabilidade, tanto em nível interno quanto perante o mundo.
O ex-presidente reforçou a importância de um clima de serenidade, igualdade e alegria durante as eleições, ressaltando que o ato de votar não deve ser visto como um confronto, mas sim como uma escolha pacífica.
“Nós vamos apenas preferir, não vamos ser contra ninguém”, sublinhou, minimizando as preocupações sobre possíveis contestações dos resultados eleitorais, pois, no seu entender, cabe aos órgãos competentes observarem e lidarem com as questões.
“Os que tem de falar agora vão falar e os que tem de falar depois vão falar depois”, declarou, reforçando que as instituições responsáveis estão a trabalhar de acordo com as suas funções.
O ex-presidente concluiu sua intervenção com um apelo à serenidade e ao foco no trabalho conjunto após as eleições, para o bem do país.
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