OTM – Central desmarca-se da greve geral e apela aos seus associados para não ficarem em casa

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A Organização dos Trabalhadores de Moçambique – Central Sindical (OTM-CS) demarcou-se, nesta sexta-feira, 18 de Outubro, da greve geral anunciada pelo candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, Venâncio Mondlane. A OTM – CS apela aos seus associados para se fazerem ao trabalho com vista a não incorrem nas consequências previstas na lei.

O Chefe do gabinete do secretário – geral da Organização dos Trabalhadores de Moçambique – Central Sindical (OTM-CS), Florencio Quetane, alerta que a paralisação das actividades trará prejuízos incalculáveis e, sobretudo, sanções para os funcionários.

Aliás, Quetane adverte que a greve geral anunciada recentemente não foi convocada pela OTM – CS.

“É uma agenda dele que não tem nada a ver connosco. Nós não coordenámos com ele. Nós, os sindicatos, convocamos greve de trabalhadores nos termos da lei do trabalho (…) Agora, os políticos nós não sabemos qual é a lei que usam para convocarem uma greve geral”, disse Florêncio Quetane citado pela Lusa.

Por outro lado, Quetane alertou aos seus associados sobre as consequências de não se fazerem ao trabalho, destacando, a marcação de falta e o consequente desconto nos salários.

“Os trabalhadores deverão ir ao trabalho, caso não, incorrem nas consequências previstas na lei do trabalho e nós não vamos conseguir defender os trabalhadores que terão faltado invocando uma greve que não tenha sido convocada por nós”, disse Florêncio Quetane para depois apelar o diálogo para evitar possíveis manifestações.

“Nós aconselhamos que quem é de direito converse com o ofendido para que não haja greve, esse é que é o nosso parecer. Ninguém quer o mal, ninguém quer greve, mas também se não se resolver o problema dele ele vai fazer greve. Não é uma manifestação pública de ataque a instituições. Se isso acontecer, está fora do padrão daquilo que nós queremos. É apenas paralisação das atividades. Apenas isso, não é mais nem menos do que isso”.

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