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Abriu-se um nova página no processo sobre atentado contra o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, ocorrido em Julho de 2020, uma vez que o Tribunal Supremo anulou decisão do Tribunal Superior de Recurso de despronunciar o principal suspeito pela tentativa de homicídio, Salimo Momad Muidine.
A decisão do Tribunal Supremo permite com o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo dê o pontapé de saída do julgamento de Salimo Momad Muidine, por sinal agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal e principal acusado pela tentativa de homicídio contra Agostinho Vuma.
Aliás, o Tribunal Supremo concordou com a alegação do Ministério Público que vincava que havia provas suficientes para que o principal suspeito fosse levado para a barra da justiça, tendo para o efeito apontado o testemunho de Yara Cossa, espora de Vuma, e o reconhecimento fotográfico feito pela vitima.
Visando prevenir risco de fuga de Muidine e, sobretudo, interferência nas investigações, visto que o implicado conhece os corredores do SERNIC, o Tribunal decidiu que o mesmo deve permanecer em prisão preventiva.
No entender da acusação, no dia 11 de Julho de 2020, Salimo Momad Muidine estava na companhia de um indivíduo até aqui não identificado que que teria imobilizado Agostinho Vuma para que este disparasse dois tiros, dois quais um atingiu a cabeça do líder da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.
De referir que Yara Cossa referiu no seu testemunho que Vuma estava a ser seguido por um indivíduo que recebera ordens do seu antigo companheiro, Silvestre Bila.

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