O líder virtual das manifestações em Moçambique, Venâncio Mondlane, reconheceu na tarde de hoje, 27 de Dezembro, que de facto o “Turbo V8” por ele anunciada e declarada pela Presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, foi fragilizada pelo partido FRELIMO, que instalou pânico e terror psicológico na mente das massas. Assim sendo, em reconhecimento, o candidato presidencial do PODEMOS que ainda nega os resultados finais, diz que vai na segunda-feira (30.12),anunciar a recta final das manifestações especialmente tratada por “Pontas de Lança” para um braço de ferro com a FRELIMO com vista a provar “quem verdadeiramente ganhou”.
É que para Mondlane, todas as acções desencadeadas no Turbo V8, não foram propriamente pelo povo que apoia a reposição da verdade eleitoral mas sim pelos camaradas com vista a criar pânico e distrair a população que é “salvar Moçambique”.
Através de uma transmissão feita na sua conta de Facebook (como habitual) disse que “essas acções que aconteceram foram acções do partido FRELIMO que andou a destruir as coisas em nome do povo”.
Portanto é chegado a hora de “implementar as manifestações que visam repor a verdade eleitoral, justiça, democracia e provar quem verdadeiramente ganhou as eleições”, disse Mondlane para depois acrescentar que “na segunda-feira, não vamos ter nenhuma actividade em Moçambique” e será um dia especialmente reservado para “indicar as medidas de Ponta de Lança ou a fase da recta final”.
O Líder das manifestações apelou as massas para não desistir depois do pânico e terror que vivenciou ontem pois o dia “15 de Janeiro se aproxima e não é altura de desistir” porque não é momento da população cair em “distracções de corruptos e terroristas que se chamam FRELIMO”.
“Não é agora que o povo deve recuar. Aliás, deve continuar firme em busca da reposição eleitor para se vingar em nome daqueles que morreram, ficaram presos, detidos em nome da reposição da verdade eleitoral de 09 de Outubro e justiça do povo moçambicano. Não vamos chegar essa fase e sermos manipulados, brincar connosco. Nós sabemos o que bem queremos, as nossas manifestações não tem nada a ver com busca de arroz, estamos a busca da verdade eleitoral esse é o nosso objectivo. Não vão nos meter na cabeça que a única coisa que queremos é terror”, persuadiu aos apoiantes e simpatizantes.
Reagindo aos episódios que ainda deixam sequelas no povo moçambicano sobretudo no sul do país, província e Cidade de Maputo, Mondlane indicou como o actor das acções “psicologicamente turbulentas” o Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
“Bernardino Rafael é um porta-voz dos homens catanas, dos presos que fugiram da Machava, é porta-voz dos vândalos, é porta-voz dos assassinos, é porta-voz dos esquadrões da morte, daqueles que vão fazer terrorismo (…)”, acusou.
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