O presidente do PODEMOS esclareceu, recentemente, que Venâncio Mondlane pediu 50% dos fundos que serão alocados ao partido por si digerido na qualidade do segundo partido mais votado nas últimas Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais. No entanto, Forquilha explicou que Mondlane só terá 5% da verba que, por sinal, virão das contribuições dos membros do partido. “É o que o partido consegue mobilizar dos seus membros”, esclarece.
Consta do acordo assinado com o PODEMOS que Venâncio Mondlane tem a exclusividade para nomear 50% dos funcionários e assessores da bancada parlamentar.
Mondlane tem, por outro lado, a luz do Acordo Político Coligatório, o direito exclusivo de nomear os quadros para ocupar todos a cargos cuja indicação depende de representação parlamentar, como são os casos dos vogais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e Juízes do Conselho Constitucional (CC).
Relativamente ao ponto supracitado, o presidente do PODEMOS, Albino Forquilha referiu que o partido por si liderado vai cumprir com o que está plasmado no acordo assinado entre as duas partes.
“Olha, em princípio o acordo tem uma cláusula de confidencialidade, mas ele foi para o ar. Há alguns acordos que não foram do entendimento muito claro em conjunto, mas devo dizer que tudo aquilo que está lá, como dito, vamos respeitar”, disse Albino Forquilha na entrevista ao CIPCAST.
Forquilha referiu ainda que Venâncio Mondlane queria 50% dos fundos que serão alocados à força política por si digerida na qualidade de segundo partido mais votado nas últimas Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais. Contudo, garantiu que o partido só vai transferir apenas 5% através, provenientes da contribuição dos membros.
“Começamos a discutir acordo pelo menos da proposta da contraparte que era de 50%. Houve uma discussão muito forte tendo em conta os aspectos que está a mencionar que nós iremos receber Fundos de Estado com destino muito claro na posição portanto do líder da oposição nas missões de Estado portanto guiar despesas deste fundo não havia possibilidade alguma para que levar 50% para entregar a terceiros. Temos auditoria e temos que ser íntegros nesses processos, chegamos aos 5% porque na capacidade do partido da sua contribuição pode conseguir isto. Reconhecendo aquele que foi impacto do próprio Venâncio nos resultados alcançados se fossem fundos do Podemos como tal da sua própria produção não teríamos dificuldade alguma de dar 50%, mas sendo fundos que vem do Estado não há possibilidade”, declarou.

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